sábado, 27 de junho de 2009

Um menino chamado Chico - Parte I

Ás vezes é necessário um grande acontecimento, para tornar uma família unida,para trazer uma real alegria,pura e singela.Esperanças pareceiam perdidas, sonhos esquecidos,mas no dia quatro de outubro de dois mil e quatro,desceu a terra um anjinho inesperado,porém por muitos já amado, sem mesmo antes conhece-lo.
Pulemos a parte da emoção do nascimento,os primeiros passos,as primeiras palavras e todo o andar da carruagem. Afinal isto não é uma biografia,quero eu falar, contar-lhe à você mero acompanhante(termo que darei a você,caro leitor,que irá me acompanhar até o fim dessa história,ou não.)são pequenos fatos de um menino.Como balbuciei anteriormente, falo de um anjinho,loiro, porém sem asas, um molequinho, 'meu moleque'.
O que vocês precisam saber,é que ele é um menino não muito alto nem muito baixo,é do tamanho médio de uma criança de quatro anos,de pele branca e alva, os cabelos são dourados e lisos,isso é o necessário que deve saber,não quero interferir na imaginação sua, até porque a partir de agora haverá tantos 'meninos Chico', de formas, tamanhos e feições diferenciadas, somente com algumas coisas em comum.
Bem, sem mais delongas e balbúcias, focarei-me e falarei de tal molequinho.Em histórias espaçadas, sem datas exatas, a cronologia não existirá, continuidade de fatos não são necessários, e não serão assim escritos.

1º Fato narrado:Ele devia ter uns dois anos somente, menino esperto,já falava tudo e muito bem por sinal.Adora rabiscar, fazer suas fantásticas obras primas, sim eram belíssimas, mal chegava e já ia pedindo um lápis,uma folha e tentava retratar tudo o que mais gostava. Tão pequeno e tão grande, assim ele ia se fazendo.

Era um sábado ensolarado, no qual poderia eu estar na praia ou atoa em casa, pela rua, enfim.Mas não, estava no bairro mais quente dessa simplória cidade, felizmente estava tomando conta de "mon garçon", de manhã até a tardinha. Pensei em várias coias, músicas e brincadeiras para mantê-lo socegado e quieto.Porém sem necessidade, ele acabou comandando as tarefas e diverções.
_'Quero ver o filme do "EUFALANTE"(Efalante),prima!!'
Eu, como boa prima/Tia que sou, atendi ao pedido de meu pequeno e, coloquei o filme.
Penetrando toda máxima atenção no filme, mal piscava, aqueles olhinhos observadores, que se tornavam grandes e pequenos diante da televisão, porém mais brilhantes do que qualquer outra coisa.
Até que o silêncio fora disvirginado, juntamente com o filme ele berra :Guluuuuuuuú...Guluuuuuuú,cadê você Gulú!!(Gurú). E caí na gargalhada, juntamente dele. Ele gargalhava a mais gostosa gargalhada de se ouvir, daquelas que só uma criança pode dar.
A felicidade parecia tomar cada vez mais conta do lugar. O filme termina, ele decidi lanchar,mas antes o banho.Brincalhão do jeito que é,molhava o banheiro inteiro,criva piratas,barcos e dizia ser o marinheiro popey, seco-lhe, penteio os finos cabelos, ela vai para a sala. Levo o lanche para ele, leite e biscoitos,meu moleque ainda cantarola algumas músicas.Sentado no sofá branco,bem no meio da sala ele toma todo o leite, como todos os biscoitos.
Olha para mim e com os olhinhos já minguados de sono pediu: posso ir dormir na minha cama?! Sorrindo,respondo :Claro,pequeno!
Ele então, me da a mão, andamos até o quarto, deito-o em sua cama, ele pede que eu cante a música "moleque" para ele dormir. Começo a cantar e o pequeno Chico, ainda canta junto e logo pega no sono.Eu o deixo alí, descansado, afinal, ser criança é prazeroso, mas cansa e muito,rs.
Alguns longos minutos se passam...Ele acorda, e ainda sonolento vem em minha direção,na sala.Diz que sonhou com um monte de coisas, senta-se ao meu lado e solta : "Prima, todo mundo é feliz. Todas as crianças, elas são pequenininhas e mundo é grandão,elas brincam". Calou-se e ficou vendo TV, eu pensativa no que ele me disse, logo imaginei nas crianças que passam fome, e perguntei:_ Chico, e as crianças que não casa, também são felizes?
Ele:_ Todas são...elas tem anjinhos da guarda que cuidam delas.E eu vou dar meus brinquedos velhos e comida pra elas que não tem casas.
E abre um sorriso...
Eu também sorri, achei aquilo tudo incrível, mágico e simples, o mundo podeira ser assim, como ele. Seria tão melhor.

Ah, dia desses ele me disse que...

Quer saber, isso fica para um outro dia, hoje já teve histórias o suficiente, não é caro acompanhante de minhas ideias,malucas escritas?!
No segundo fato narrado,conto para ti essa outra curiosidade que meu moleque me dissera.

ps.: espero que gostem dessa história também...vamos ver no que vai dar.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Ao pensar...

pude notar, que ando meio Almodovar demais, ao escrever. Tenho matado as personagens, quando não as mato, deixo-as loucas. Chega disso, né?! Pois bem...pretendo postar uma nova história. Porém bem diferente,dessa que postei anteriormente. Com base em fatos reais, com tudo, haverá momentos tristies...porém a maioria é de alegria. Quero retratar e criar uma história, baseado num ser que é muito importante na minha vida, pra mim.Tenho sentido esse necessidade de criar, é o que vou fazer. Logo começarei a postar : Um menino chamado Chico.

ps.:sem espectatívas,ok!?

sábado, 20 de junho de 2009

Veridicamente irreal - IV o FIM

Leia "Veridicamente irreal III
Continuando...

Eram perguntas inúteis, sem respostas...Até então, eram.
De repente, o barulho se vai.Acaba assim, do nada. Eu incrédula com tal situação,movo rapidamente meus olhos, procurando para onde ele possa ter ido.Afinal, deonde ele viera, pq resolvera me atormentar. Desejo e, num rápido movimento tento me levantar...tentativa em vão. Ainda não posso me mover.
Ouço um estrondo vindo de fora, os raios de sol que emanavam janela a dentro iam iluminando todo o comodo.
E o barulho,me deixara assim.Do mesmo jeito que chegou ele se foi.
Levou cerca de mais alguns minutos, eu ainda estava deitada no suposto chão gelado, quando ouvi a porta se abri. Mentalmente soltei um suspiro de alívio, enfim, alguém iria me tirar dalí, iria descobrir de fato , o que comigo acontecera.
Rapidamente meu primo me avista, ele ainda está no corredor, percebo que dá uma leve corrida até onde estou.Pergunta várias vezes o que aconteceu, quem fez aquilo comigo. Como poderia responder, se nem eu mesma sabia!? Percebe, que estou imóvel.Minha mãe, ao me ver logo se desespera, eu com o olhar tento acalmála, dizer que está tudo bem.
Logo chega o socorro médico, me colocam numa maca,e de me encaminham rumo ao hospital.Sou toda examinada, não encontram nada de anormal em meu corpo. Nenhum tipo de fratura, rompimento de ligamento, nem quebra de vertebra. Não sabem dizer pq eu não me movo, falo,não tenho reflexos.Meus olhos, parecem duas janelas, janelas de desespero,querendo contar do barulho, querendo falar da noite que acabara de ter passado,mas não adiantava, sempre achavam que eu estava com fome, frio, sede, calor, etc.
Foram 2 anos nessa angustia, não falava, não andava, não viva. Quando de repente, milagrosamente, todos meus sentidos voltaram a tona, juntos, todos de uma única vez. Religiosos e alguns médicos disseram que acontecera um milagre. Porém o neurologista, tinha certeza, algum mistério havia no caso. Minha saúde mental estava perfeita, assim como a corporal, nada eu tinha de errado.
Voltei pra casa, quando avistei o lacal no qual fiquei caída por uma noite inteira,um estranho sentimento me bateu, uma medo, as lembranças, a angustia me invadia e me tomava conta de minha pessoa.Perguntei do barulho, se alguém teria ouvido ao longo desses 2 anos. Todos me olham estranho, muito estranho.
Passaram mais um anos, eu continuei a perguntar de tal som, já me olhavam e me tachavam de maluca. Era absurdo, nenhum barulho dessa uma pessoa em estado vegetativo por dois anos. Assutada, passei a não comentar sobre o assunto. Mas era algo que dentro de mim não se calava, a curiosidade era tremenda. Tenta se por no meu lugar, oras!?
Certo dia, estava eu em casa, e advinha quem reaparecera. Ele mesmo, o danando que deixou minha vida de pernas pro ar. Saí correndo pela casa, buscando encontra-lo e tirar satisfações.O danadinho era valente e bravo, não se deixou dominar facilmente.Berrava avisando a todos, sobre ele, mas eu parecia a única a ouvir, já que todos, estatizados, me olhavam, com olhos amendontrados.
Me senti golpeada novamente, dessa vez, pelo meu primo. Que me abraça forte e tenta me acalmar, dizendo que não há nada, nenhum som. Pede que eu fique socegada, mas é impossível, ele está alí e eu o ouvia.Mas em mim ninguém acreditava. Vi mais uma vez minha vida ficar presa.
Hoje, 7 anos depois do acontecido, estou eu aquí, em uma clínica de repouso, sim, um pinel, hospício, casa de malucos, como queira chamar. Fui dada como louca. E só uma pessoa me visita com frequência, o barulho. Já até se tornou meu amigo, quase inseparável,não me deixa dormir sozinha e por vezes, até canta cantigas para eu dormir em paz. Tudo começou numa noite e terminou em minha loucura. Ás vezes, são apenas coisas de nossas cabeças, não existem, ou sim, existem somente para nós. Não conte suas descobertas a outros, até pq para você é algo incrível, para um pobre normal é loucura.
Silêncio, por favor!! O barulho irá lhe contar uma história...deixe-o penetrar em sua mente...haha. BUUUUUUUM! E TUDO É ILISÃO!
O barulho? Ah, este era a orquesta de meu coração.A porta para um novo mundo, minha doce ilusão, minha social loucura.

FIM.

ps.: péssimo, eu sei, mas ando sem criatividade alguma...
pps.: no segundo capítulo tinha cansado...
ppps.: tô sme tempo. Prometo qualqer dia, algo mais digno e melhor, quem sabe!?

Beijos

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Veridicamente irreal - Cap. III

Leia : veridicamente irreal II

Continuando...

O barulho, já não era mais assustador. Parecia sereno,suave, bonito de se escutar.
Mas eu ainda não dominava meu corpo por inteira,somente meu olhos eu conseguia mover.
_Onde será que se meteu todo mundo,onde estavam que ainda não tinham chegado? Será que alguém poderia me tirar de tal posição?
O chão talvez estivesse gelado,poderia pegar uma constipação forte,uma pneumonía.Não sabia dizer se realmente estava gelado,já que não tinha sencibilidade alguma.O cérebro ia funcionando de pouquinho em pouquinho,partes por partes,mas ainda não tinha o poder sobre minhas mobilidades,dentre outros.
Eu realmente estava muito curiosa com o intrigante barulho,que somente eu ouvira._Será que é ele,que me prende aquí, a esse chão? Será que ele é o culpado,disso que acontece comigo?
De fato era, pois se não o fosse,quem mais seria?! Pois foi tal som, quem me tirou do aconchego de minha cama,me pôs curiosa e,ainda me poem. Medo já não tenho mais, o pior que podia me acontecer,já acontecera. O unico desejo que impera em tal lugar e emana em minha consciência,é saber o que,ou quem me golpeou. Talvez esse batulho tenha pernas...mãos...braços...enfim. Talvez eu esteja realmente enlouquecendo.
Agoniada novamente,tomado por tamanha curiosidade,queria sair dalí.Desvendar todo o mistério e voltar ao meu quarto.Tentei código morce,com os olhos para pedir socorro.Que idiota,não teria ninguém alí que pudesse me ajudar.A tarde já começava acair, um dia passava, eu,já tinha pensado em formas de salvar o planeta.Como os seres humanos se tornaram consumistas,individualistas. Filosofava assuntos socraterianos e pós modernistas.Mas sem jamais parar de pensar,em que eu ainda me encontrava naquele chão,qual me pareceu ser realmente gelado.
Busco um relógio com o olhar,quero ver as horas,calcular a quanto tempo estou em tão estado...BBBBBBUUUUUUUUUUUUUUUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!
_ O barulho...é ele!!Tenho certeza.Pera aí,não...não é ele. Me confundira novamente.
Ele agora era suave e, quanto mais suave parecia,mais poderoso e hipinotizador também. Era quase um sopro, um sopro de vida. Vida esta,que ele parecia me tirar.
Eí,será que isso não tem a ver, ele, era um sopro de vida cada vez mais intenso.Eu,era um sopro de vida cada vez menor.Talvez tudo isso não passe de alucinação,um pesadelo. Devo estar dormindo, logo meu despertador irá tocar,me levantarei e nada disso é verdade.
Engano meu.Oh,quanta ingenuidade.Não tinha mudar essa situação.Não havia como ser alucinação,mentira,sonho,pesadelo.Era real,muito real. O som, emaranhou-se em minha mente, de lá ,não saiu mais. Eu queria berrar :Tirem-o-no daquí. Mas era desesperador a forma como não conseguia.Minha mente,ela pensa no ritmo do barulho. Ela comanda na melodia, meus neorônios vão morrendo ao tom de tal som.
E que maldito som é esse...o que está acontecendo comigo.Quem sou eu? O que é,esse barulho? O que faço sem movimentos ao chão?


ps.: Queria desculpar-lhes pela demora, mas andei doente, tive que resolver alguns probleminhas,ainda não etava 100%,sinceramente ainda não estou.Por isso não escrevi tão bem,está meio embolado.
pps.: Para não arruinar mais ainda a história, terminarei no próximo post.Será o IV e último post dessa serie.
ppps.:brigadão as pessoas que comentam aquí,sempre. Valeu mesmo.