segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Com o perdão da palavra...

Quero mais é que tudo se foda! É bom vez ou outra extravasar, e por que não usar de todas as palavras possíveis para isso?! E se há algumas que expressão exatamente o que se sente, qual o motivo de deixá-las guardadas ou usá-las apenas pela metade?!
 É errado usar/ falar palavrão! Antes alguém por favor, me defina palavrão? Segundo o dicionário é: sm1 palavra indecente, grosseira ; 2. vocábulo empolado, de baixo escalão.
 O.K. Agora, quais são eles, ou ao menos, alguns deles: merda, porra, caralho, foda, puta...que pariu, buceta, cú. Estão ai alguns, diria os mais populares.
 POis bem, para cada um destes há uma outra palavra com o mesmo significado, porém de superior escalão, exemplo: adubo, gozo ou algo bom ou ruim, dependendo do contexto, órgão sexual masculino/pênis, transa/sexo/algo muito bom ou muito ruim devido ao contexto, rapariga/meretriz/quenga/mulher da vida/profissional do sexo,  filho da mãe/desgraçado/infeliz, órgão sexual feminino/vagina, ânus/reto.
 Olhando bem é notório que as palavras não são grandes em seus tamanhos ou quantidade de letras, mas são intituládas palavrões. Sendo cú um palavrão em que classe caberia : paralelepípedo, inconstitucionalicimamente,pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico?!
 E se o motivo é a sonoridade, o que dizer de : arquiepscopal, ou fraldulento, hemorragia, miséria?!
Porém se o motivo é o significado, por que não entrarem na classificação: tortura, violência, corrupção, estupro, desrespeito, corrupção, criminalidade, descriminação. Parecem palavras tão mais agressivas.
  Descriminação. Talvez seja ela a palavra exata que procurava para definir a tudo isso. O que acontece com os "palavrões", se nada mais nada mesmo que discriminação?! Tando do estético, como da estética gramática, ou a sonoridade. Criaram esses guetos linguistico para elas. Afinal há palavras aparentemente mais ricas que podem e devem, segundo a sociedade, serem usadas.
 É trocar o sujo pelo mal lavado, e ainda se retira toda a exprecividade e essencia das palavras. A força que elas têm e o poder que exercem. É tão mais relaxante um "foda-se" do que um "dane-se". Menosprezar algo só por que aparenta ser chulo, é como diminuir uma pessoa pelo quanto de posse tem. Por algum motivo essas palavras existem...Foram criadas para algo, afinal.

Vieram de baixo, expressão muito e no fim das contas então na boca do povo

domingo, 12 de setembro de 2010

Nota de Falecimento.

Eu não choro pela morte de alguém. Nem você. Ninguém chora pela morte de ninguém.
Chora-se pela distância aparentemente absal que terá do acontecimento em diante, chora porque o tato não mais existirá.
 Chora-se pelo sentimento de perda e a sensação de solidão. Por que os planos mudaram e tudo passa a ser desconhecido.
 O choro ao túmulo é quase que esgoísta, porém inevitável, um choro sentido, sem vergonha e necessitado...Que pergunta aos céus : O que fazer, como será, por que?
 E a única resposta que se tem é o chorar .
 Ninguém chora pela morte de ninguém, se chora pelo sentimento de amar.

sábado, 11 de setembro de 2010

Mudança de Conceito!

 Admito, antes eu acreditava que Futebol Americano era uma palhaçada(com todo respeito, por assim dizer). Uma tremenda bobagem, não havia graça, sentido ou beleza em um esporte que agarrões, tapas, socos, tombos e coisas do tipo, fazem parte do jogo. Além do fato da bola não ter formato de bola, ao menos da convencional esférica.
 "F.A" feminino então, nada mais bárbaro do que isso. Ficava sempre a me perguntar: O que levam meninas, mulheres a se arriscarem por isso? Que prazer isso tem? Qual a graça de sair de um jogo toda doída, roxa, e se jogado na grama, ainda correr o risco de perder um bocado de cabelo, ou podendo até mesmo obterem maiores e mais graves fraturas?!
 Somente sendo muito loucas para praticarem tal esporte. No Brasil a maoria desses jogos são feitos na areia, diminuindo o impacto da quedo e dando uma leveza ao jogo, aos menos é o que parece segundo a visão de uma espectadora que pouco entende(ou entendi) sobre "F.A",claro que não deixava de parecer violênto. Contudo, hoje em dia cada vez mais vêm acontecendo campeonatos na grama e para o feminino aparece uma regrada desleal: CABELO FAZ PARTE DO UNIFORME! _Aaaaaaih! Peraí*, como assim?!
É isso mesmo, faz parte do uniforme e pelo cabelo as jogadoras podem ser derrubadas, paradas, enfim.
 Tudo isso em minha percepção eram absurdos demais. Porém só sabe ao certo de algo, quando se entende a fundo a natureza do processo. Ao assistir um campeonato de Futebol Americano feminino na grama, o Saquarema Bowl VI , meu conceito formado mudou e passou a ser: essas mulheres são guerreiras e de frágeis não tem nada, porém de ferro também não são, o sangue ferve! Se machucam, mas se levantam...Quebram a unha, reclemam, mas voltam ao jogo.
 É necessário força da barreira para não deixar o ataque invadir. Uma veloz corredora para fazer o TD*, que seja ágil e também forte para aguentar os encontrões, que na verdade, são estratégias de jogo: tackles,pancakes, entre outros...São mais que precisos para um jogo ser bem jogado. Há também a necessidade de uma enorme inteligência para armar as jogadas e fazê-las darem certo.
 Vi que é emocionante ver um TD(touchdown), imagino para quem o faz. E vendo o jogo em câmera lenta parece até um ballet, de rostos marcados, passos seguros e precisos, muita vontade e gana...Uma dança diferente que acabam por fim deixam marcas, de certo, mas que valem muito a pena. A delicadeza não some, são mulheres que "mergulham" pra valer no esporte e fazem entender o que parece indecifrável aos olhos, algo fácil.

Bem, agora quero ver ao vivo a um jogo masculino parar ver o que vai dar... rs.
ps.:"É muito inteligente, mas é coisa de insano..isso aqui é futebol americano (♫) "