segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Passou por mim.

Era um dia bonito, o céu estava em um belo azul, quando de repente umas nuvens não convidadas foram aparecendo e se instalando. Eram nuvens cinzas, não muito cinzas, cinzas clarinhas, não aquele cinza quase preto, era um cinza, mas não era aquele cinza, enfim, só sei que pareceram gostar daquele céu, tanto que por lá ficaram. Foi então que o dia pareceu ter ficado meio tristonho, eu estava debruçada no muro de minha casa, que não é muito alto, nem muito baixo, é da medida exata para eu me debruçar, ele não é assim exatamente por esse motivo, isso é apenas coinscidência. Não ventava, na verdade minto, na hora em sí começava a ventar, um vento leve soprado do mar, não muito forte nem muito fraco, era um vento com velocidade de vento e de nome sudoeste.
Quando estou de frente para  o mar, o sudoeste vem pela minha direita, quando de costas para o mar vem de minha esquerda, como minha casa fica de costas ao mar, o vento soprava da minha esquerda e ia embora.
Bem no alto, em um dos muitos fios que ligavam os postes da rua, haviam dois passarinhos, apenas dois, nem um, nem três, nem quatro, somente dois passarinhos, ficaram por lá um tempo até que resolveram voar.


Eu bufei com o tédio de repente instalado... O ar melancólico ficado, quando supreendemente avistei ao longe, lá no final da rua, ou começo, dependendo de onde  se vem e para onde se vai, que seja, mas avistei um homem simplório que trazia em mãos, apoiado no ombro um daqueles mostruários, onde se tinha a coisa mais bonita, colorida, doce e açucarada. Avistei um vendedor de algodão-doce, quais os saquinhos que os envolviam tinham balões de encher pregados nas pontas.

 Foi quando aquele dia, que tinha por segundos se tornado tão sem graça e cinza, ganhasse um gostoso e doce colorido...O homem continuou a caminhar, passou por mim, sorriu, acenei e lá se foi o vendedor de cores e sabores a seguir o caminho sendo levado pelo sudoeste que soprava mais forte, como se quisse guiar o vendedor a algum lugar em especial.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vende-se país!

Grande extensão territorial, riquezas naturais valiosas, belas paisagens e uma política baixa, votos como moeda de troca!
Quem dá mais?!
Parece que é isso que estão fazendo com o Brasil, jogam valores na mesa, remetem-se ao passado, esquecem do presente, fazem jogo de empurra e tudo para ver quem se tornará o novo presidente(ou deveria dizer, dono) do país.
Falando nisso, alguém disse ao atual mandante Federal que ele ainda está no governo do Brasil? Por que parece que ele se esqueceu disso e se faz de cabo eleitoral da candidata de seu partido, alguém faz o favor de lembrar que está havendo um grande problema com uma bactéria hospitalar no Centro- Oeste e Sul do país, avise também que no Rio de Janeiro há grandes problemas de leitos hospitalares, dentre tantas outras coisas, afinal o ano de 2010 ainda não acabou.
Seguindo ainda, que maravilha esse segundo turno, não?! Tudo tão muito bem disputado, né?! Sinceramente, muito me disanimo ao ver as propagandas eleitorais, as materias nos jornais, os debates. Sinto que estamos em um guerrilha, os adversários se tornaram inimigos públicos...Pera lá, né, guerra é uma batalha onde se é necessário matar para continuar a viver, sangue se é derramado...Porém presumo que falta pouco para isso acontecer: bolinhas de papel, rolos de fitas, bexigas d'água, fico tentando imaginar o que mais pode atingir, ou quase atingir os candidatos até  o dia do plebicito.
Queria ter visto mais propostas e menos acusações, mas visão futura do que passada, mais importância com o que se vai falar do que quem vai atingir.
Acho que seria melhor um segundo turno entre o PSOL e o PV, quem sabe assim, o povo tivesse mais chances de ser escutado, de ter melhores visões para escolher quem vai colocar lá no poder, ao invés de ficarem escutando que no gorverno de fulano e beltrano aconteceu isso, isso, isso e isso...E que no governo de ciclano e maltrano, aconteceu isso, aquilo e aquilo outro também. Comparações são necessárias? Sim, são, mas até o momento em que é usada para melhor esclarecimento, não para diminuir o oponente

Aos 18 anos, o que me pega nessa eleição é o medo de votar errado, mais do que nunca, tenho medo de votar errado e mais medo ainda, tenho de ver que mesmo com o voto errado, daqui a algum tempo quando o povo perceber, nada irão fazer...Parece que todo mundo se acomodou e está tudo muito bom do jeito que está... Eu não queria falar sobre política assim, não mesmo.
Queria ter ressaltado a derrota mais que vitoriosa da Marina Silva, que deu ao primeiro turno um ar de eleição, de democracia, de manos guerra e mais paz, de conciência jovem, ou falar da campanha de Tiririca, que talvez por protesto, ou sabe-se lá o motivo o fez ganhar mais de 1milhão de votos no estado de São Paulo... Mas infelizmente pior do que estava, ficou.
Até mesmo a imprensa fizeram calar... Me pergunto se tem saida, se isso tudo tem como mudar.

Agora é ter que esperar...Ver no que tudo isso vai dar, se é que dará em algum lugar.

E o Brasil, quem irá comprar? Quem dá mais, quem dá mais? Vamos lá!

ps.: quero desculpar se pareço um tanto agressiva, mas vai ver, fui também picada pelo bicho da política!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

E se...

e se tudo mudasse sem dar conta que mudou.
Enquanto dormes, sonha, e quando acordas, nada é mais como deixara.
E se os anos passarem, enquanto sonhas
e da realidade ficastes com nada...
E só se dá conta, tempos depois e percebes o pedaço que  faltavas.
E se o tempo parar e continuares vivendo
evoluindo, se  continuares sendo sem o resto do mundo existir.

 E se... E se... Enfim, e se.