quinta-feira, 26 de março de 2009

singela e simples infância rimada



O texto que vem acoplado ao desenho é:

"São momentos que o coração não devia ter memória
que as histórias não deviam ser contadas,
que os ponteiros do relógio não mais rodasse,
que a Terra não mais girasse,
que o Sol, não mais nascesse.

São momentos onde o silêncio é o melhor amigo
e o nada é a melhor companhia,
onde a solidão passa a ser meu nome.

São momentos em que não queria existir."

Bem, este singelo e simples desenho parece ter sido feito por uma criança,mas não fora, só que a idea é essa mesma. Dia desses enquanto brincava com primo/afilhado, notei sua forma de desenhar, o jeito que pegava no lápis e retratava tudo o que via, principalmente se tivesse sido em um filme ou livro, vendo meu molequinho de somente 4 anos desenhar com tanto gosto e desenvoltura, pensei comigo que crianças poderiam passar a entender poesias atraves dos desenhos. Vendo meu primo um pouco mais velho tentar ler uma poesia e em seguida me perguntar várias coisas, pude ter mais certeza ainda. Então me peguei na ideia de escrever simples poesias e ilustrá-las com desenhos "infantis" e que de tal forma transmitisse uma parte do ideal do escrito.
Vi meu primo que já sabe ler, ter menos dificuldade no entendimento e o menor fazer várias pergunta, do porque o menino estava com as mão nos olhos e ele mesmo criar as respostas dessas perguntas. Sei que não fiz nenhuma descorberta mirabolante, ou algo a típico, mas me deixou feliz ver pequenos seres animados em desvendar os mistérios e submundos que habitam esses dizeres, transcritos em versos e traduzidos simplesmente nos desenhos...Tenho uma pequena coletânea de poesias assim,acho-as interessantes, nesse ponto de vista, sinto que pela primeira vez, escrever me deu um sentido maior do que fugir da vida real, fazendo com que eu mudasse esse mundo, deixando mais significativo. Criança tem um poder gigantesco sobre tudo e todos, vê-los descobrindo coisas, muito me alegra, assim como quando os ouço cantando Chicas, Gonzaguinha e por aí vai.

Bem acho que falei um pouco demasiadamente...
ps.:sei que disse que no próximo post falaria de loucura ou amor, se notares com calma falei dos dois, é claro, pelo ponto de vista de cada um.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Falar sobre o quê? ...

...
Não quero dizer nada em vão,
Nem mentir,
Inventar,driblar,enganar,
Ou ilidur.

Quero ser o meu ontem,
Meu antes de ontem,
meu agora e o amanhã,
Lembrar das brincadeiras de roda
da saladamista: pera, uva, maçã...

O ser criança que mora em mim,
A pequena sincera que sempre vai existir,
Que o tempo tentará destruir,
Que a vida vai moldar,
Mas sempre vou ser a pessoa
que melhor me caberá.

Nesses últimas dias, me sinto tão cansada, a menina que antes virava duas noites numa boa, sem precisar tomar nada, que ficava ligadona só pela magía da madrugada,hoje não passa uma noite sem dormir, sente que está perdendo algo, que vive menos, quase não chega a existir. Fica um pouco paranóica, todo mundo só lhe pergunta do vestibular, não tem como esquecer, todos fazem questão de lembrar. Ela sabe o que quer, é decidida, mas teme a sí própria desapontar.Estuda um bocado, os olhos miopes vivem cada dia mais fechados, mas a mente sempre pronta a aprender algo a mais, ela quer informação, coisas novas, fazer descobertas, ela que conhecer cada canto desse mundo, cada música tocada, cada cura de doença e qual doença foi curada.
Ela se engana quando acha que não vive, pois vive, agora de maneira diferente...ela vive feito gente, gente grande, caíu no mundo adulto aos dezesseis e só reclama por já ter uma rotina, que ela pretende mudar, até porque fazer sempre as mesmas coisas, todos os dias,não dá.

E vai vivendo assim...essa é a vida dela, hoje, que pretende prestar vestibular.
Afinal porque decidí tudo rimar!?


ps.: tô cansada, mas não desanimada, é a vida é boa, só não é fácil. ;]
pps.: proximo post falarei de loucura, ou de amor...e não rimemos com dor.
ppps.: quem sabe qualquer dia desses eu volto com a minha série?!

domingo, 15 de março de 2009

Dia desses...

me fizeram a seguinte pergunta: Quem é você?
Bem quem sou eu? Poderia citar várias frases de Clarice Lispector, para responder,
como "quem se indaga é incompleto" ou "Sinceramente, vivo. Quem sou eu? Bem, isso já é demais" e tantas outras...mas dessa fez quis responder a tal pergunta, de uma maneira simples e cheia de caracteristicas.

Pois bem, sou eu uma menina com seus fagueiros dezesseis anos,carioca, mas que vive na região dos lagos, em uma simplória cidade, onde a paz reina e na maioria das vezes esquecemos que há assaltos e esse tipo de coisa. Nunca me interessei muito pelas pessoas da minha idade, sempre achei mais curioso trocar informações com pessoas mais velhas, estas sempre me chamavam mais atenção,também adoro a pureza e sinceridade que há nas crianças.Adoro cinema, é umas das minhas maiores paixões, já escrevi uma animação, um curta, um longa e só, já perdi a conta de quantos filmes vi, não vivo sem música, é praticamente impossível eu passar o dia sem ouvir Chicas, Chico Buarque, Roberta Sá, Mombojó, ou seja, toda boa música derradeiramente brasileira, que brota em cada chão dessa gigantesca terra. Já fiz teatro, já escrevi peças,já fiz adaptações, já fiz sapateado, surff,joguei volei e futebol. Já fui uma pseudo-atleta, tenho alguns quadros com minha assinatura, muitos desenhos e nenhuma auto caricatura. Escrevo um livro de poesias, das quais já escrevi mais de cem, não tenho medo da morte, sou cardiopata,curso o terceiro ano do segundo grau e quero fazer biomedicina na ufrj, mas pra qualquer faculdade que eu passar, ficarei muito feliz, pretendo daquí a alguns anos cursar medicina e poder trabalhar com crianças com Síndrome de Down.Carnaval pra mim é sagrado, saio em blocos, toco tamborim, assim como flauta e violão.Sou a irmã mais velha,botafoguense e portelence...falei precocemente mas hoje em dia sou calada, observadora e tímida, virginiana como manda o horoscópo.Adoro verde e lilás, sou fã da Mafalda e da Lilo, tenho dez furos na orelha e um pircing no tragus. Sou amiga e quero ser amiga sempre. Não faço questão de um milhão, mas quero a paz de ser livre.

Ta aí, mas não me falei por inteiro...Não posso me resumir, nem somar...como Lispector diz: " Eu não tenho enredo, sou inopinadamente fragmentada.Sou aos poucos, minha história é viver".

Então me pediram para me auto descrever em uma fase. Daí disse que não podia. percistiram na pergunta.Ok, me rendi, e respondi : Pessoas mais velhas me encantam, as da minha idade, muitas vezes me deixam intediada, e as mais novas são de verdade.

E pararam de me perguntar...até que berrei: INDAGAR É NÃO SE COMPLETAR.É SE PERDER,NÃO IMPORTA QUEM SOU, IMPORTA É QUE SOU, É VIVER"

PS.: PRA QUE PERGUNTAR A ALGUÉM COMO ELA É, SE VC SEMPRE VAI VE-LA A SUA MANEIRA?!(OU NÃO, OK!)

sexta-feira, 13 de março de 2009

Desnecessário "noventaedez" ¬¬'

Esse coisa de idade é engraçada... cada pessao lhe dá uma diferente, certo momento você é a pessoa mais velha do mundo, outrora é a mais criança de todas. Tem aquela fase em que se é velho demais pra brincar de boneca ou carrinho, ou se é novo demais para namorar e sair pelas noitadas sozinho. Se formos pensar em contá-la pela cabeça de cada um, será a maior troca de idades já vista, quantos não irão regredir, outros tão velhos serão. Para que uma idade no papél!? O que impota quantos anos eu tenho, faço tantas coisas sem imaginar se sou cronológicamente apropiável para faze-las. Ninguém acredita quando digo quantos anos tenho... sem problemas, pq a partir de certo momento passei a ter a idade que me dão. Não a que está registrada em um documento com a data do meu nascimento, serei eu velha o bastante para entender com gerações que viveram as boas épocas, dos tempos atrás...serei nova o bastante para estar atualizada ao que mais de moderno existe nesse futuro do presente.

E você quando anos acha que tenho?

...e isso importa?!

ps.: podem responder a pergunta. hihi
pps.: sua idade é você quem faz e os outros pitaqueiam!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Resolvi falar da saudade.

Falarei agora de saudade, a tão citada "presença da ausência de alguém".
Esse sentimento que todos sentem, mas apenas os brasileiros denominaram, algo que não conseguimos explicar, nos sentimos perto da pessoa que longe está, mesmo assim não deixamos de pronunciar a tão dita e sentida frase, "estou com saudades". Sentir saudade é ruim, é bom, é verdadeiro, é amar, é reciproco, ou não. Sentir falta com amor, carinho, admiração, uma pitadinha de dor e anguistia, lembraças de um tempo bom, acrescente um bocado de distância, falta de contato físico e por fim, temos ela, que nos acompanha desde que nascemos, com o passar do tempo, ganham novos personagens, protagonistas e antagonistas, novas intensidades e emoções, mas jamais deixa de ser "aquela saudade", que só quem sente pode saber o que ela é capaz de causar, nao há um dia se quer, que não sentimos saudades...de alguém, de uma época, do passado e até mesmo do futuro. A saudade daquilo que não aconteceu, ou que ainda acontecerá.
São pequeninas coisas que fazem esse sentimento brotar.

Ah, saudade, mal sabes o que me faz.
Ah, saudade... que o coração aperta.
Ah, saudade ,que existe só por existir.
Ah , saudade, grande que esse amor me faz sentir.
Ah saudade, que no peito bate...
grita, chora, sorri, suspira, jorra,
e de mim não sai.
Ah saudade, que invade e ficou em tempos atrás.

Eh saudade...boa!rs

quinta-feira, 5 de março de 2009

Amor de Almas.

Sabe-se que nenhum amor é maior do que, o amor entre duas almas.
Seres que por um acaso se encontraram no plano terreno,
e ganharam o dom de se amarem, carnalmente e espiritualmente.
Nada impede esse amor acontecer,
não há plenitude maior do que a junção desses corpos,
em um abraço, sendo únicos, uma única alma.
Além de um beijo, o querer bem, protejer, cuidar.
Amor sem fronteiras, ou barreiras.
Amor verdadeiro, sem crédulo, raça, cor, sexo...
Amor puro, onde se compartilha tudo, pelo simples desejo de dividir e juntos...viver.
Onde um sente o outro mesmo com a distância,
pois os corações batem juntos,
não há uma vida sem o outro,
assim como não há o "eu" sem o "você".

Helia L. Oliveira ou Lilo Oliveira ou Eu mesma! ¬¬'

segunda-feira, 2 de março de 2009

Do sábado de carnaval a quarta de cinzas!

É o carnaval vai dando tchau e os foliões já começam a fazer as contas para a próxima vez. Como diz a canção "todo carnaval tem seu fim", por isso brinquemos de ser felizes, sejamos felizes, pintemos os narizes.Quatro dias em que tudo é válido(em matéria de alegria, diversão e paz), em que se faz tudo o que se tem vontade. Então pq não fazer do ano todo carnaval, sejamos quem queremos, sem medo do que o outro irá pensar, mas sem esquecer dos problemas pelo qual o mundo passa(pq todo feriado é motivo pra esquecer do mundo á fora).
As alegrias e emoções que só o carnaval proporciona, não terminam na quarta-feira de cinzas, prorrogam-se aos tantos outros carnavais que virão.

Será que nos fantasiamos no carnaval, ou será que é no carnval que tiramos a fantasia, somos quem queremos ser e na quarta-feira de cinzas, colocamos a fantasia para enfrentar o resto do ano, o mundo real???!!!

Ser feliz é o que há!

Ah o carnaval! Não há festa mais bela!E agora? Tem alguns meses a serem vividos, então que sejam muito bem vividos!

"Queira ou não queira terminou o carnaval
mas não faz mal, não é o fim da batucada..."(Roberta Sá)

mais um mês de um novo ano II

"São as aguas de Março fechando o verão" (Tom Jobim)