sábado, 26 de dezembro de 2009

5 dias...

...apenas o que resta desse ano...
Somente cinco dias, desses 365...já se foram 360 deles.
Muitos dizem que passaram voando, outros que passaram vagarosos.
Crises, desastres, escândalos, olimpíadas e tantas outras coisas.
Um ano um tanto incomum,porém no fundo, um ano como outro qualquer talvez.

Eu apenas me pergunto: um ano está acabando e outro preste a começar, e será que ainda dá para ter fé no homem? no ser humano?

Só espero que os anos passados sirvam de exemplo
e o que virá de ação, de coisas boas.
Há tanto para se mudar, e que a mudança comece por cada um...e que chegue à todos!

Paz Bem e Luz!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

tirando a poeira e...

...as teias de aranha que aqui se fizeram.
Parei, porque eu não sei, só sei que andei sem postar, mas engraçado, eu continuava a escrever.
Talvez fosse o mundo, a vida, a internet, ou somente um misto de implicância e preguiça de minha parte.Enfim, voltei.

Uma frase para começar :
Viva a liberdade de expressão, mas não vá acreditar em tudo que vê na televisão!

saiu isso ontem, depois de ver um vídeo de um amigo meu, Tiago Bravo(Buck.) :
http://www.youtube.com/watch?v=Z4xJXo36uB0

Achei-o muito bacana, vejam, de fato a idéia é muito massa.

ps.: Próximo post, termino a história que vinha escrevendo.

Paz bem e luz!
beijo pra quem é de beijo,
abraço pra quem é de abraço.
Quem passar é gostar, é só comentar, ou não...rs.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Um toque vermelho. VI


Continuando...
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Ella permaneceu alí por alguns minutos longos, ainda. As lágrimas pareciam nunca terem um fim. Mas a cada tempo em que o sol decia ao encontro do mar. Ia se esquecendo de algumas tristezas... Olhava o sol se pôr. E assim, que ele começou a se banhar no mar. Ella prometeu a sí mesma, ter mais amor próprio. Seguir o caminho, embora a dor fosse extremamente forte. Até pq, precisava recomeçar a vida, seu futuro planejado à dois, não mais existiria.
Logo, levantou-se, caminhou um tempo ainda na areia, com as sandálias nas mãos, sentiu a espuma alva do oceano tocar-lhe não só os pés, como também a alma. O que lhe invadiu no momento foi um misto de saudade e leveza. Agora ela só teria a sí mesma para agradar, mas também não teria nenhuma outra pessoa para amar.
Seguiu em direção ao seu carro, carrinho que tanto adorava. Entrou, socou com força o volante. Olhou-se no retrovisor.Ligou o rádio, deu a partida e foi.
Agora Ella segue seu caminho, sozinha, não sabe se quer um novo amor logo, nesse momento. Precisa ajeitar as coisas. Arrumar um emprego melhor, quem sabe?! É nova ainda. Gosta tando de conhecer lugares, porquê não rodar o mundo. Como se não tivesse fronteiras, seguir trilhas desconhecidas. Povos isolados. Mundos remotos.
Mas em seu coração, ainda doí-a-lhe as lembranças de tão belo amor. O pensamento em tão vida divida era constante. Seguindo para casa, deparou- se novamente com o vazio. Como era triste ver aquele lugar assim, ecoando até mesmo a respiração tão pouca que Ella tinha nos pulmões.
Da janela o vento entrava e cantarolava uma música, um tanto melancólia no ar. Ella então, deixou derramar duas lágrimas. Haviam marcas, lembranças, saudades por todos os cantos. Sentou-se ao chão da sala, olhou em volta e decidira : Tenho que me mudar, por questão de felicidade. Meu amor se foi, decidido, parece não mais voltar. Deixou claro, tem outra. Não vou correr atrás de quem não me querer. Ser feliz, será daquí pra frente, minha principal prioridade.

Ella demorou demais para perceber, antes de se entregar verdadeiramente a um certo alguém, é necessário de um pouco de egoismo e muito amor próprio. Só será capaz de entender sua metade, se você de fato se entender.
Vida à dois é complicado demais. Mas Ella estava agora, decidade a aprender com o mundo. Queria um choque de realidade, de vida, de humanidade, queria sofrer por algo menos banal que o amor. Se é que o amor de fato é banal.

Banho!! Não pensava em outra coisa se não, um belo banho, quente e demorado, muito demorado. Levantou-se, pôs o celular sobre a mesa da sala. Encaminhou-se à casa de banho. Ligou o chuveiro, despiu-se, e, deixou aquela água não lavar somente o corpo, mas também a alma...Por lá ficou cerca de hora e meia.
Depois de vestida, foi retirando as recordações uma a uma, foto por foto. Coisas por coisas. Era duro encarar a situação, Ella se mostrava forte, mas era visível que seu coração estava fragilizadamente despedaçado.Talvez, ela ainda acreditasse que tudo tivesse volta. Perduaria se fosse necessário. Afinal, era o amor de sua vida.

Seus dias foram seguindo assim, tentando superar a dor. Mudou-se, estava trabalhando demais, mal tinha tempo para realizar os sonhos que antes tinha. Ela dedicou-se de fato ao que fazia de melhor, seu emprego, era agora seu casamento. Este dava problemas vez ou outra, mas nunca a fez sentir dor tão grande.
Já se passaram alguns meses, Ella, ainda não esqueceu daquele dia, das pedras, do mar, das lágrimas. Queria sorrir de verdade, mas essa recordação não a deixava.
Foi então que um dia, algo basicamente inacreditável aconteceu.


Continua...
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Eu acho... he he

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Um toque vermelho. V



Continuando...
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_Nossa Ella, quantas perguntas! Assumo não ter sido de toda franquesa nesse ponto, mas vá com calma, sim, por favor. Vou te explicar tudo.
Mas vou logo dizendo sua inconstância me mata,sempre me matou, uma hora se conforma, outrora, me vem desesperada.Assim não tem como viver.

_Rá, é, pra você é tão fácil dalar. Pouco se importa com o que sinto...

_Isso não é verdade...

_Você me traiu! ...

_Quem disse?

_Diz, olhe em meus olhos e diga,fale que você jamais me traiu, que nunca teve a capacidade de me enganar...

Agarrou-a, olhou fundo e fixo nos olhos de Ella,e segurou fortemente seus braços, com os corpos quase colados, disse: 'Eu te amo, como nunca amei ninguém. Jamais seria capaz de fazer uma coisa dessas...'
Lágrimas de raiva escorreram pelo rosto de Ella.

_Você foi e, é muiyo importante pra mim. Ella entenda isso, por favor?!

E se abraçaram, os dois rostos eram lavados de lágrimas, de indecifráveis emoções. Eram dois corpos que se encaixavam com uma perfeição nunca antes vistas, e se conheciam como ninguém.
Subtamente foram se afastando. Ella chorava com um soluçar de dar dó. Sentaram-se nas pedras e por alguns minutos, somente as ondas conversavam com as pedras, só se ouvia o barulho do mar. Que foi quebrado com suspiro angustiado e, um sentido pedido de desculpas:

_Não tinha a intenção de magoá-la, aconteceu,de quando terminarmos,a T. estar sempre ao meu lado. Quando dei por mim, já era tarde, não dava e, creio que no fundo eu não queria voltar atrás.

_Você não sabe o quanto me dói ouvir isso. Está sendo tão difícil, eu sempre te amei, ainda te amo, jamais vou amar alguém assim...

_Eu sei, imagino. Pra mim também não é fácil. Não faço a linha 'canalha'. Você, Ella, foi e sempre será muito importante na minha vida, mas também era necessário eu viver isso com a T. , não sei porque, mas não consegui fugir, também não sou da linha 'covarde'. Mas..

_Mas...mas...mas...Não tem mas, nem meio mais. Você preferiu a aventura, esqueceu nossos sonhos. Sabe, a vontade que tenho de...de... Ah, esquece, até mesmo não sei qual é essa vontade ao certo. Queria lhe estapear, estapear a T. Sinto meu coração despedaçado.

_Ella, me desculpe, não queria.

_Mas fez. Você sabia a consequência de seus atos e, como você disse :' não voltou atrás'. Não venha agora dizer que não queria.

_Cara, você nunca entende o que eu digo, guria.

_Entendo, você é que vive querendo amenizar as coisas. EU TE PERDI, PERDI O AMOR DA MINHA VIDA. Não há nada que amenize essa dor.

O telefone toca, é a T. Olha no visor...

_Não vai atender? Pode ser importante. Quem sabe não a T. , vai ver está com saudades.

_É ela sim, posso atender? Não vai ter problema?

_O problema maior já está feito.

Conversaram...algo rápido, a situação era constrangedora, triste e muito confusa,sem perceber ao se despedir, chamou de amor. Ella, tentou controlar o choro ao ver o amor de sua vida, chamando assim uma outra pessoa, que não fosse ela, porem foi inevitável derramar mais uma lágrima.

_Preciso ir, Ella, infelizmente. Mas lembre-se, a culpa não foi sua, você não fez nada de errado. Aconteceu, eu já não era mais tão feliz... Me desculpe.
_ Vai lá. Seu amor está lhe esperando.

_Não fale assim, Ella! Ao menos podemos ter uma amizade.

_Rá, finge que morri... E não digas mais nada.

_Então, vou indo. Tchau!Se cuida! Levantou-se vagarosamente.

_Adeus! (Ella não tinha coragem de lhe olhar...a tristeza lhe tinha tomado conta).

Imóvel e sem acreditar em tudo que acabou de ouvir,Ella estava desnorteada,olhando aquele gigantesco mar, que parecia não ter sentindo algum. Uma imensidão tão grande e linda, mas ninguém ao seu lado para adimiar.E chorou, caíu em um pranto, tristonho. Ela queria entender onde tinha errado. Por que não fazia feliz a pessoa que sempre amou?!

(Continua...)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Um toque vermelho. IV


Continuando...
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...encontro de quem tanto ama, com um único objetivo,de ter novamente uma vida ao lado de seu grande amor.
Ella, vai em direção a cada de seus ex-sogros, mas quem ela procura não está em casa.Seu ex-Sogro,conta que está morando com outra pessoa,e pensava que ela soubesse disso, que sabia o real motivo da separação. Ella chocada com o que acabara de ouvir,disse que não sabia,era uma novidade, agradeceu e virou as costas, desolada e com um sentimento de raiva,foi para o carro, saiu dalí sem rumo algum.
Mas, ela sabia que teria que tirar essa história à limpo.Começou a pensar, o que ela teria feito de errado, talvez tivesse sido ciumenta demais,grudenta,chata, perfeccionista. Porém Ella, jamais imaginou que houvesse uma outra pessoa, nessa história. A paixão teria acabado?! E o amor, onde estaria todo aquele amor!?
O sinal fechou,Ella olhou para aquelas três luzes, lá em cima, os pensamentos iam longe, logo pegou o celular e, ligou para a pessoa, que agora já não mais sabia se amava, ou se odiava com todas as forças, que ianda restavam dentro de ti.Mesmo que somente por esse breve momento.
Quando ouvira o alô, no outro lado da linha, Ella se derreteu por inteiro...
_Precisamos nos encontrar, temos que conversar.(Disso isso,rápidamente e com a voz tremula,enraivecida)
outro lado da linha: _ Mas, o que está acontecendo? É algo grave, você não me parece muito bem,está estranha!?
_ Não, não é nada demais, somente quero conversar contigo...
outro lado da linha: _Está bem, mas espero que não seja para voltarmos,pois isso não...
_ Não é pra isso, é apenas uma conversa (mais do que nunca, Ella sentia uma raiva enorme dentro de seu peito)
outro lado da linha: _ Está bem, nos vemos em meia hora, no lugar de sempre.
_Está bem,Tchau!
_Tchau!Até mais!

Ella não acreditou no que acabara de ouvir. Como agiu de tal maneira. Os minutos foram passando, Ella foi tentando ajeitar as coisa sem sua cabeça, não conseguia entender como aceitou marcar esse encontro no lugar de sempre.Onde tiveram momentos lindos, o mar, as pedras, aquele lugar, era quase um santuário, que estava prestes a virar um Colizeu,arena de morte.
Ella chegou antes ao local,sentou-se nas pedras, diante do gigantesco mar. Dexou escapar algumas lágrimas de raiva, dor, saudade, tristeza,angustia, ansiedade e raiva novamente, era um sentimento que estava ao quadrado,pulsando dentro dela.
Foi quando sentiu um toque falimiar,sobre seu ombro esquerdo. Virou-se e olhou rapidamente para trás, sim, era o seu amor,amor de suas vidas, o mais lindo amor que já teve. A principío,teve um albinismo mental, esquecera do momento real, e sentiu uma enorme vontade de pular em seu pescoço,lhe abraçar como se estivesse para morrer. E estava, realmente parecia que tinha ido para sua sentença de morte. Logo se lembrou do motivo verdadeiro que fazia com que ela estivesse alí. Ella amarrou a cara, e foi perguntando..eram uma pergunta atrás da outra, sem nem mesmo parar para respirar : Porque,não me disse que já tinha outra? Que cansou de mim? Que nosso amor, já não era como antes? Que eu não te satisfazia mais?
Hein, diga-me, ponde estava a franquesa e cumplicidade que tinhamos, cadê toda aquela história de "quando cansar, eu te digo"??

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Continua...

terça-feira, 28 de julho de 2009

Um toque vermelho. III


Continuando...
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A mensagem continuava sem ser vista em seu celular, este que estava na escrivaninha em seu quarto. Mas ela não queria voltar ao quarto,não queria estar alí,no lugar onde passaram os melhores momentos de sua vida. Que agora está frio e vazio, mas cheio de lembraças calorosas.
A madrugada chegou com tudo e, o sono abateu-se sobre ela, que sem perceber dormiu naquele sofá,onde passou todo o dia. Dormiu encolhida, sem o afeto de quem tanto ama, dormiu com a esperança de o telefone tocar e ela ouvir então a voz que tanto queria escutar.Sonhou em que estava novamente em seus braços, mas era só um sonho, um lindo sonho.
A manha já havia chegado. O sol tímido queria adentrar aquele apartamento tristonho, tentava atravessar seus raios pela janela e, por fim pela curtinha e iluminar a face daquela bela mulher adormecida e despertá-la para vida. Que acreditava o Sol,devia seguir em frente.Ela não deseja acordar, pois enquanto repousava tinha sonhos, sonhos lindos e quando acordava,julgava ela viver um pesadelo, um terrível pesadelo.
Vencida pela claridade, vetanta-se e vai caminhando em direção ao banheiro, afinal, precisava de um banho para acordar pra vida. Foi o que fez, uma balde de água fria,foi o que tentou fazer. Jogar um balde de água fria para ver se despertava realmente, mas na hora 'H' preferiu um bom banho, quente e demorado.
Voltou ao quarto, vestiu-se e foi preparar o café. Ela não fazia ideia de que seu amor,tinha sim,dado sinal de vida, queria falar algo pra ela, porém, seu estado de zumbi, quase não deixava agir como sempre agiu.Aquela mulher racional e realista tinha sumido, saido porta à fora, junto ao seu amor.
Decidida, terminou o café e foi dar um volta pela cidade. Ver o mar, se distrair.
Pegou as chaves de seu fusca, que também era vermelho e foi, desbravar aquela cidade, qual acreditava ter belos lugares.
Meia hora depois que saiu de casa, seu amor chegou, tinha a chave, afinal viva com ela. Foi até o apartamento 507 no sétimo andar, tocou a campainha, mas ninguém atendeu.Resolveu entrar, até então não estaria fazendo nada grave. Assim que adebtrou, pode perceber a tristeza ambiente, o frio que estava alí.Abriu as cortinas, o Sol entrou ilumando toda sala, foi até a cozinha, deu uma ajeitada. Voltou a sala e resolveu ligar para saber onde ela teria ido. Seu celular chamou, chamou,chamou, mas ninguém atendeu.Achou então que ela não queria papo.
Pensou em escrever um bilhete e ir, mas não teve coragem, não soube o que dizer,deixou somente uma caixinha,cor de rosa,sobre a mesa.Bateu a porta e se foi,assim como da primeira vez.
Ela voltou logo,depois de ter derramado algumas lágrimas de tristeza, de saudade, e dado alguns sorrisos, voltou ao apartamento, agora com um pouco mais de força. Assim que chegou, notou que alguém havia estado alí e, esse alguém era a pessoa que ela conhecia muito bem, era sim, seu amor.
Pôs as chaves sobre a mesa e então viu a caixinha, pequeno embrulho que não estava alí quando ela tinha saido pouco antes. Na mesma hora pegou e ia abrindo,quando parou e pensou. Pode ser a aliança, a decisão definitiva que tudo estava realmente acabado.
Olhou para sí, disse em voz alta: "deixe de ser medrosa e negativa, abra de uma vez e resolva sua vida, seja o que tiver de ser". Então abriu a caixinha,sim, a aliança estava alí, mas com um bolhete :" me desculpe,não era a intenção, eu te amo e sempre vou te amar, um amor como nosso jamais se acaba. Hoje não posso te fazer feliz como sempre prometi,quem dirá te fazer feliz por tada a vida,pra sempre é algo muito vago. Não quero lhe ver sofrer, me desculpe,por favor?! Mas saiba,que será a mulher da minha vida,hoje e eternamente! "
Para ela, foi como se tirassem seu coração fora. Pq deixá-la, ela era feliz, se amavam.Não tinha nexo, parecia uma desculpa esfarrapada.Era sem sentindo. Mas ela tinha uma resposta. Não tinha mais pq eperar um telefonema, podia retirar as esperanas de seu coração.Naquele papel tudo ficou claro, tinha de fato, acabado. Não o amor,mas o relacionamento havia se esgotado, tinha sim, tudo terminado.
Lembraças eram o que devia ficar, boas e cheias de saudade. Mas ela sentia mas falta do que não acontecera, dos filhos que não tinham, das viagens que não fizeram, do que tinham planejado e não viveram.
Mas como tinha conseguido forçar novas, ergueu a cabeça. Decidida, vai seguir em frente, mas com uma ideia na cabeça e um desejo no coração. Pra ela o amor é tudo de importa, se este tinha por acaso dado errado, ela daria um jeito de jamais cometer o erro novamente.
Sorriu e saio porta à fora, já tinha traçado um caminho, sabia muito bem onde ia chegar. E foi ao...

Continua...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Um toque vermelho. II


Continuando...
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Mas o telefone continuava em seu silêncio morbido. Ela quase entrando num desespero íntimo, ainda tenta se acalmar, mesmo que a ansiedade continue a bater forte em seu peito.
Lá fora,agora, passa a cair uma chuva, não muito forte, nem muito fraca,mas com intenssidade o bastante para lhe trazer lindas lembraças. Das vezes que pode divir dias assim, chuvosos e frios com a pessoa amada. Ela então se levanta e caminha até a janela.Reenconsta a cabeça no virdro e do alto de seu apartamento ela admira a preciptação que caí do lado de fora. Os pingos que lavam a janela e vão tranquilizando a alma. Lá em baixo ela nota um guarda-chuva,grande e colorido,que se destacava em meio a tanta água naquele fim de tarde.Um fio de esperança se reacende em seus olhos, mas logo se vai juntamente a medida em que o guarda-chuva se afasta.
Um sorriso de canto de boca é dado involuntariamente. Será que ela avistou quem tanto queria ver?! Será que a chuva lhe trouxe seu amor!? Não, foi mais uma boa e gostosa lembrança que veio a mente, ao coração.
Ela permanece de fronte para a janela por mais alguns longos minutos.Ora ou outra ela olha em direção ao aparelho telefonico, mas nada dele tocar. A noite já tinha chegado, já tinha disvirginado o dia e junto de ti foi trazendo uma triteza, uma incontrolável saudade.
Ela voltou ao sofa, olhou para a TV, riu com o caso que passava, mas logo se desisteressou, olhou para o teto, esse que costumava ver sempre enquanto repousava naquele colo, que julgava o melhor do mundo. Era incrível, qualquer coisa que fazia, lembrava sempre de momentos em que ela dividira com quem acreditava que viveria para sempre ao lado.
Uma lágrima percorre por todo seu rosto,como se quisesse lavar algo.Ela deita em meio as almofadas,não tão aconchegantes como aquele colo. Ainda há esperanças do telefone tocar, sim, ainda há.A madrugada já vinha dando as caras. O fato do sono chegar,fazia com os olhos marejados se fechassem algumas vezes, o fato de não se levantar e ir dormir no quarto, era o vazio que ele estava. A cama tão grande, só pra ela, não fazia sentido agora.
O telefone então dá sinal de vida e toca. Ela sem prensar atende de pronto: Alô!
dooutro lado da linha só se houve a respiração...
Ela_Alô!Meu amor é você?? Diz que é, só pode ser você. Por favor, responde!
Outro lado da linha_Aí é da casa da 'Fulana de tal'?
Ela_Não meu Senhor, foi engano, não tem nenhuma Fulana de tal aquí.
Outro lado da linha_Ah, me desculpe, sim.
Ela_ Por nada!
A sensação que teve, era que estava fazendo papel de idiota. O telefone não tocaria, não sendo a pessoa quem ela queria que o fizesse tocar. A raiva, as confusões, foram muitas. Ilusão dela achar que toda a felicidade poderia retornar. Mas uma conversa, uma única conversa, talvez dechassem as coisas em um estado melhor,ou não. A certeza já não era algo que ela quisesse de fato.
De tão ligada, naquele antigo aparelho verlho, ela não se deu conta, ou não lembrava de seu celular, este que tinha uma seguinte informação : "1 mensagem não lida".
Sim, seu amor tinha lhe deixado uma mensagem em seu celular, mas sua distração e angustia não fizeram pensar nessa possibilidade. Talvez a resposta que ela tanto queria estava alí, em algumas poucas palavras enviadas ao seu celular.


Continua...

terça-feira, 14 de julho de 2009

Um toque vermelho.


Ela estava sentada no sofá, a TV ligada passa um filme, que a ela não interessava.
Aflita batia o pé esquerdo no chão, balaçando toda a perna compulssivamente. O vento gelado de inverno soprava pela janela, que tinha um fresta entre aberta. A cortina balançava com o vento, que cantava baixinho, toda vez que a janela atravessava.
As mão, de unhas vermelhas eram levadas a boca a todo momentos, a cor avermelhada que o esmalte tinha dado, ia saindo a cada raspada de dentes nervosos.Levantou, deu dois passos em direção a porta, mas logo voltou ao sofá.Pegou o controle remoto que ao seu lado estava, começou a mudar de canal,ia mudando, mudando, mas parecia não encontrar nada de bom para ver.
Mas o que ela queria encontrar, o que ela queria assistir na televisão que era tão difícil assim de achar um canal?! Simplismente, não queria ver nada, estava apenas tentado se acalmar, ficar menos tensa.Isso devia ajudar,logo se cansou de apertar o mesmo botão sequencialmente, reencostou-se no sofá e soltou um suspiro, cansado e fatigado.
Olhou para o telefone, que estava na mesa ao lado.Sabe, era um aparelho daquelas antigos, em que se gira para ligar, assim como suas unhas,também era vermelho,porém mais opaco, quase um tom de vinho. Era a única coisa qual consegui prestar atenção por um tempo maior. Olhava fixamente aquele aparelho, como se a espera dele falar, andar, cantar, ou algo do tipo.
Não ela só estava esperando ele tocar, ela não esperaria um segundo toque.De pronto atenderia e escutria do outro lado da linha, a voz que tanto quer ouvir,a respiração de quem tanto a mata de saudades.Por um tempo chegou a pegá-lo, mas rapidamente pos no gancho,pensou que se a pessoa ligasse daria ocupado.
O relógio que ficava na mesa do lado direito do sofá,já marcava 17:00horas, ela estava alí desde um pouco depois do almoço, por volta das 13:30h. O dia ia passando, e juntamente dele, a esperança dela, aquele telefone ia tocar, ou ao menos, devia tocar, já era para ter tocado. Pq demorava tanto, era apenas um telefonema.
Levantou-se, foi até a cozinha, pegou a garrafa d'água que estava na geladeira,pôs no copo, encheu somente a metade, acrescentou água natural,até completar o copo. Tomou, quase que num único gole, mas mal respirou enquanto elgolia aquela água, com sabor de angustia e espera, forte angustia.Voltou a sala, antes olhou o porta-retrato que estava na estante. Sorriu ao ver a foto.Tanta felicidade estampada em apenas dois rostos.
Ela precisava ouvir aquela voz novamente, eram tantas coisas ainda para serem ditas,desculpas a serem dadas e outras a serem perdoadas, sentimentos calados que vivem dentro dela. Silêncios que necessitavam criar vozes e sairem garganta à fora.
Mas só seria possível acontecer, se aquele aparelho avermelhado, decidisse emitir som.


ps.: talvez tenha continuidade. Mas não sei ao certo

' para sempre do agora, no hoje da eternidade.'

Hoje, andei pensando e repensando. E parei em uma frase que li em um blog, qual no lembro no momento, mas foi algo que me chamou muito atenção, era a seguinte frase: ..." para sempre do agora, no hoje da eternidade." Um recado deixado em um dos comentários.o blog falava de amores, correspondidos ou não, e grandes amores que uma hora terminam,não acabam, mas terminam, póis chega uma hora na vida que é preciso seguir sozinho, assim como duplas sertanejas ou grupos pops, precisam fazer carreira solo,enfim.Foi então que parei pra pensar em uma das engrenagens que nos move.

O amor.
Não há um só momento em nossas vidas em que não falamos de tal sentimento.Pode ser de irmãos, pais,mães,amigos,por coisas,animais.
Os platônicos, os drasticamente impedidos, os criticados,os que nunca existiram, os que se tornam obsessão. Mas todos são amores.
Muitas vezes, já falei dele aquí, de varias formas diferentes, usando palavras distintas, mas falei. Porém hoje, vou mudar, quero falar de quando ele acaba, ou simplismente deixa de ser divido por duas pessoas.

Quando se conhece alguém e, esse alguém vai tomando um lugar enorme em sua vida, sem querer vai se tornando uma pessoa muito importante, da qual já não consegue 'viver' sem, logo percebe-se que está apaixonado e daí para estar amando é um pulo, uma virgula pequenina, mas de grande importância.
É durante esse periodo, em que se descobrem coisas lindas, mágicas.E que se faz as juras de amor: ficaremos juntos para sempre. Eu te amo ternamente.
Mas tem aquela história : "O PRA SEMPRE, SEMPRE ACABA"!
Por vezes, as pessoas ficam tão ligadas em cumprir com as promessas de amor eterno e felizes para sempre, que esquecem, de fazer cada dia especial.
POis assim é a vida, um dia de cada vez.Então ser feliz também tem que ser um dia de cada vez, a eternidade é vaga demais, para prometer felicidade.
A tristeza de um amor quando se é desfeito...é um vazio tão sem tamanho.As lágrimas de tristezas que são silênciosamente e desesperadamente derramadas.A sensação de que o mundo caiu, a vida acabou, que nada mais tem sentido. Isso pode parecer exageiro, ams vai perguntar a quem perdeu um grande amor, o quando sofreu, ele não dirá menos que isso.

Usando as palavras de camões, acho que o amor tem que ser eterno sim, mas enquanto durar.Mesmo achando que esse sentimento venha acompanhada de melâncolia, angustia, raiva. Já que para haver paz é preciso de guerra, parar haver amor é necessário ódio. E se fosse algo de completa plenitude não rimaria com dor.

Falei, falei e não disse nada...
só estou afim de pensar: Não seria melhor, sempre começar colocando um ponto final.Assim o sofrimento não seria tanto.
O ideal não seria viver o para sempre do agora, no hoje da eternidade?!
E o pra sempre, sempre acaba??
Será que o coração consegue não se envolver tanto, em meio de um lindo e de principio , 'eterno' amor!?

terça-feira, 7 de julho de 2009

Não é tudo.Tudo é não.e eu sou nada!

Baita deficiência imaginativa.
Quiê??Eu até estou buscando,
mas lá dentro está vazio.
Talvez minha miopia esteja atrapalhando,
talvez seja esse frio.

Bainta improdução intelectual.
Não aprendi nada,
não entendi coisa alguma,
não sei a composição da água,
nem sei as fases da lua.

Não sei falar de amor e ódio
não sei falar de samba ou rock
não sei falar francês
não me pergunte qual é o dobro de três.
Não sei dizer o que espero da vida
nem o que a vida espera de mim
Me sinto absorvida tal como ópio
ninguém me dá nenhuma dica.

Somar, dividir, multiplicar,subtrair
decassilabizar,metricar,versar,rimar
formular,deduzir,confirmar,analizar
perquisar,estudar,fornecer,aprender
Não sei matemática
Não sei português
Não sei biologia
Não sei história.
Não sei ler nem escrever.

Não sei se ando sendo,
me sinto meio vazia por dentro.
Acho que não sei SER.

sábado, 27 de junho de 2009

Um menino chamado Chico - Parte I

Ás vezes é necessário um grande acontecimento, para tornar uma família unida,para trazer uma real alegria,pura e singela.Esperanças pareceiam perdidas, sonhos esquecidos,mas no dia quatro de outubro de dois mil e quatro,desceu a terra um anjinho inesperado,porém por muitos já amado, sem mesmo antes conhece-lo.
Pulemos a parte da emoção do nascimento,os primeiros passos,as primeiras palavras e todo o andar da carruagem. Afinal isto não é uma biografia,quero eu falar, contar-lhe à você mero acompanhante(termo que darei a você,caro leitor,que irá me acompanhar até o fim dessa história,ou não.)são pequenos fatos de um menino.Como balbuciei anteriormente, falo de um anjinho,loiro, porém sem asas, um molequinho, 'meu moleque'.
O que vocês precisam saber,é que ele é um menino não muito alto nem muito baixo,é do tamanho médio de uma criança de quatro anos,de pele branca e alva, os cabelos são dourados e lisos,isso é o necessário que deve saber,não quero interferir na imaginação sua, até porque a partir de agora haverá tantos 'meninos Chico', de formas, tamanhos e feições diferenciadas, somente com algumas coisas em comum.
Bem, sem mais delongas e balbúcias, focarei-me e falarei de tal molequinho.Em histórias espaçadas, sem datas exatas, a cronologia não existirá, continuidade de fatos não são necessários, e não serão assim escritos.

1º Fato narrado:Ele devia ter uns dois anos somente, menino esperto,já falava tudo e muito bem por sinal.Adora rabiscar, fazer suas fantásticas obras primas, sim eram belíssimas, mal chegava e já ia pedindo um lápis,uma folha e tentava retratar tudo o que mais gostava. Tão pequeno e tão grande, assim ele ia se fazendo.

Era um sábado ensolarado, no qual poderia eu estar na praia ou atoa em casa, pela rua, enfim.Mas não, estava no bairro mais quente dessa simplória cidade, felizmente estava tomando conta de "mon garçon", de manhã até a tardinha. Pensei em várias coias, músicas e brincadeiras para mantê-lo socegado e quieto.Porém sem necessidade, ele acabou comandando as tarefas e diverções.
_'Quero ver o filme do "EUFALANTE"(Efalante),prima!!'
Eu, como boa prima/Tia que sou, atendi ao pedido de meu pequeno e, coloquei o filme.
Penetrando toda máxima atenção no filme, mal piscava, aqueles olhinhos observadores, que se tornavam grandes e pequenos diante da televisão, porém mais brilhantes do que qualquer outra coisa.
Até que o silêncio fora disvirginado, juntamente com o filme ele berra :Guluuuuuuuú...Guluuuuuuú,cadê você Gulú!!(Gurú). E caí na gargalhada, juntamente dele. Ele gargalhava a mais gostosa gargalhada de se ouvir, daquelas que só uma criança pode dar.
A felicidade parecia tomar cada vez mais conta do lugar. O filme termina, ele decidi lanchar,mas antes o banho.Brincalhão do jeito que é,molhava o banheiro inteiro,criva piratas,barcos e dizia ser o marinheiro popey, seco-lhe, penteio os finos cabelos, ela vai para a sala. Levo o lanche para ele, leite e biscoitos,meu moleque ainda cantarola algumas músicas.Sentado no sofá branco,bem no meio da sala ele toma todo o leite, como todos os biscoitos.
Olha para mim e com os olhinhos já minguados de sono pediu: posso ir dormir na minha cama?! Sorrindo,respondo :Claro,pequeno!
Ele então, me da a mão, andamos até o quarto, deito-o em sua cama, ele pede que eu cante a música "moleque" para ele dormir. Começo a cantar e o pequeno Chico, ainda canta junto e logo pega no sono.Eu o deixo alí, descansado, afinal, ser criança é prazeroso, mas cansa e muito,rs.
Alguns longos minutos se passam...Ele acorda, e ainda sonolento vem em minha direção,na sala.Diz que sonhou com um monte de coisas, senta-se ao meu lado e solta : "Prima, todo mundo é feliz. Todas as crianças, elas são pequenininhas e mundo é grandão,elas brincam". Calou-se e ficou vendo TV, eu pensativa no que ele me disse, logo imaginei nas crianças que passam fome, e perguntei:_ Chico, e as crianças que não casa, também são felizes?
Ele:_ Todas são...elas tem anjinhos da guarda que cuidam delas.E eu vou dar meus brinquedos velhos e comida pra elas que não tem casas.
E abre um sorriso...
Eu também sorri, achei aquilo tudo incrível, mágico e simples, o mundo podeira ser assim, como ele. Seria tão melhor.

Ah, dia desses ele me disse que...

Quer saber, isso fica para um outro dia, hoje já teve histórias o suficiente, não é caro acompanhante de minhas ideias,malucas escritas?!
No segundo fato narrado,conto para ti essa outra curiosidade que meu moleque me dissera.

ps.: espero que gostem dessa história também...vamos ver no que vai dar.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Ao pensar...

pude notar, que ando meio Almodovar demais, ao escrever. Tenho matado as personagens, quando não as mato, deixo-as loucas. Chega disso, né?! Pois bem...pretendo postar uma nova história. Porém bem diferente,dessa que postei anteriormente. Com base em fatos reais, com tudo, haverá momentos tristies...porém a maioria é de alegria. Quero retratar e criar uma história, baseado num ser que é muito importante na minha vida, pra mim.Tenho sentido esse necessidade de criar, é o que vou fazer. Logo começarei a postar : Um menino chamado Chico.

ps.:sem espectatívas,ok!?

sábado, 20 de junho de 2009

Veridicamente irreal - IV o FIM

Leia "Veridicamente irreal III
Continuando...

Eram perguntas inúteis, sem respostas...Até então, eram.
De repente, o barulho se vai.Acaba assim, do nada. Eu incrédula com tal situação,movo rapidamente meus olhos, procurando para onde ele possa ter ido.Afinal, deonde ele viera, pq resolvera me atormentar. Desejo e, num rápido movimento tento me levantar...tentativa em vão. Ainda não posso me mover.
Ouço um estrondo vindo de fora, os raios de sol que emanavam janela a dentro iam iluminando todo o comodo.
E o barulho,me deixara assim.Do mesmo jeito que chegou ele se foi.
Levou cerca de mais alguns minutos, eu ainda estava deitada no suposto chão gelado, quando ouvi a porta se abri. Mentalmente soltei um suspiro de alívio, enfim, alguém iria me tirar dalí, iria descobrir de fato , o que comigo acontecera.
Rapidamente meu primo me avista, ele ainda está no corredor, percebo que dá uma leve corrida até onde estou.Pergunta várias vezes o que aconteceu, quem fez aquilo comigo. Como poderia responder, se nem eu mesma sabia!? Percebe, que estou imóvel.Minha mãe, ao me ver logo se desespera, eu com o olhar tento acalmála, dizer que está tudo bem.
Logo chega o socorro médico, me colocam numa maca,e de me encaminham rumo ao hospital.Sou toda examinada, não encontram nada de anormal em meu corpo. Nenhum tipo de fratura, rompimento de ligamento, nem quebra de vertebra. Não sabem dizer pq eu não me movo, falo,não tenho reflexos.Meus olhos, parecem duas janelas, janelas de desespero,querendo contar do barulho, querendo falar da noite que acabara de ter passado,mas não adiantava, sempre achavam que eu estava com fome, frio, sede, calor, etc.
Foram 2 anos nessa angustia, não falava, não andava, não viva. Quando de repente, milagrosamente, todos meus sentidos voltaram a tona, juntos, todos de uma única vez. Religiosos e alguns médicos disseram que acontecera um milagre. Porém o neurologista, tinha certeza, algum mistério havia no caso. Minha saúde mental estava perfeita, assim como a corporal, nada eu tinha de errado.
Voltei pra casa, quando avistei o lacal no qual fiquei caída por uma noite inteira,um estranho sentimento me bateu, uma medo, as lembranças, a angustia me invadia e me tomava conta de minha pessoa.Perguntei do barulho, se alguém teria ouvido ao longo desses 2 anos. Todos me olham estranho, muito estranho.
Passaram mais um anos, eu continuei a perguntar de tal som, já me olhavam e me tachavam de maluca. Era absurdo, nenhum barulho dessa uma pessoa em estado vegetativo por dois anos. Assutada, passei a não comentar sobre o assunto. Mas era algo que dentro de mim não se calava, a curiosidade era tremenda. Tenta se por no meu lugar, oras!?
Certo dia, estava eu em casa, e advinha quem reaparecera. Ele mesmo, o danando que deixou minha vida de pernas pro ar. Saí correndo pela casa, buscando encontra-lo e tirar satisfações.O danadinho era valente e bravo, não se deixou dominar facilmente.Berrava avisando a todos, sobre ele, mas eu parecia a única a ouvir, já que todos, estatizados, me olhavam, com olhos amendontrados.
Me senti golpeada novamente, dessa vez, pelo meu primo. Que me abraça forte e tenta me acalmar, dizendo que não há nada, nenhum som. Pede que eu fique socegada, mas é impossível, ele está alí e eu o ouvia.Mas em mim ninguém acreditava. Vi mais uma vez minha vida ficar presa.
Hoje, 7 anos depois do acontecido, estou eu aquí, em uma clínica de repouso, sim, um pinel, hospício, casa de malucos, como queira chamar. Fui dada como louca. E só uma pessoa me visita com frequência, o barulho. Já até se tornou meu amigo, quase inseparável,não me deixa dormir sozinha e por vezes, até canta cantigas para eu dormir em paz. Tudo começou numa noite e terminou em minha loucura. Ás vezes, são apenas coisas de nossas cabeças, não existem, ou sim, existem somente para nós. Não conte suas descobertas a outros, até pq para você é algo incrível, para um pobre normal é loucura.
Silêncio, por favor!! O barulho irá lhe contar uma história...deixe-o penetrar em sua mente...haha. BUUUUUUUM! E TUDO É ILISÃO!
O barulho? Ah, este era a orquesta de meu coração.A porta para um novo mundo, minha doce ilusão, minha social loucura.

FIM.

ps.: péssimo, eu sei, mas ando sem criatividade alguma...
pps.: no segundo capítulo tinha cansado...
ppps.: tô sme tempo. Prometo qualqer dia, algo mais digno e melhor, quem sabe!?

Beijos

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Veridicamente irreal - Cap. III

Leia : veridicamente irreal II

Continuando...

O barulho, já não era mais assustador. Parecia sereno,suave, bonito de se escutar.
Mas eu ainda não dominava meu corpo por inteira,somente meu olhos eu conseguia mover.
_Onde será que se meteu todo mundo,onde estavam que ainda não tinham chegado? Será que alguém poderia me tirar de tal posição?
O chão talvez estivesse gelado,poderia pegar uma constipação forte,uma pneumonía.Não sabia dizer se realmente estava gelado,já que não tinha sencibilidade alguma.O cérebro ia funcionando de pouquinho em pouquinho,partes por partes,mas ainda não tinha o poder sobre minhas mobilidades,dentre outros.
Eu realmente estava muito curiosa com o intrigante barulho,que somente eu ouvira._Será que é ele,que me prende aquí, a esse chão? Será que ele é o culpado,disso que acontece comigo?
De fato era, pois se não o fosse,quem mais seria?! Pois foi tal som, quem me tirou do aconchego de minha cama,me pôs curiosa e,ainda me poem. Medo já não tenho mais, o pior que podia me acontecer,já acontecera. O unico desejo que impera em tal lugar e emana em minha consciência,é saber o que,ou quem me golpeou. Talvez esse batulho tenha pernas...mãos...braços...enfim. Talvez eu esteja realmente enlouquecendo.
Agoniada novamente,tomado por tamanha curiosidade,queria sair dalí.Desvendar todo o mistério e voltar ao meu quarto.Tentei código morce,com os olhos para pedir socorro.Que idiota,não teria ninguém alí que pudesse me ajudar.A tarde já começava acair, um dia passava, eu,já tinha pensado em formas de salvar o planeta.Como os seres humanos se tornaram consumistas,individualistas. Filosofava assuntos socraterianos e pós modernistas.Mas sem jamais parar de pensar,em que eu ainda me encontrava naquele chão,qual me pareceu ser realmente gelado.
Busco um relógio com o olhar,quero ver as horas,calcular a quanto tempo estou em tão estado...BBBBBBUUUUUUUUUUUUUUUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!
_ O barulho...é ele!!Tenho certeza.Pera aí,não...não é ele. Me confundira novamente.
Ele agora era suave e, quanto mais suave parecia,mais poderoso e hipinotizador também. Era quase um sopro, um sopro de vida. Vida esta,que ele parecia me tirar.
Eí,será que isso não tem a ver, ele, era um sopro de vida cada vez mais intenso.Eu,era um sopro de vida cada vez menor.Talvez tudo isso não passe de alucinação,um pesadelo. Devo estar dormindo, logo meu despertador irá tocar,me levantarei e nada disso é verdade.
Engano meu.Oh,quanta ingenuidade.Não tinha mudar essa situação.Não havia como ser alucinação,mentira,sonho,pesadelo.Era real,muito real. O som, emaranhou-se em minha mente, de lá ,não saiu mais. Eu queria berrar :Tirem-o-no daquí. Mas era desesperador a forma como não conseguia.Minha mente,ela pensa no ritmo do barulho. Ela comanda na melodia, meus neorônios vão morrendo ao tom de tal som.
E que maldito som é esse...o que está acontecendo comigo.Quem sou eu? O que é,esse barulho? O que faço sem movimentos ao chão?


ps.: Queria desculpar-lhes pela demora, mas andei doente, tive que resolver alguns probleminhas,ainda não etava 100%,sinceramente ainda não estou.Por isso não escrevi tão bem,está meio embolado.
pps.: Para não arruinar mais ainda a história, terminarei no próximo post.Será o IV e último post dessa serie.
ppps.:brigadão as pessoas que comentam aquí,sempre. Valeu mesmo.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Veridicamente irreal -Cap II

Leia veridicamente irreal I

Continuando...

Foi ainda ao chão,desacordada que passsei a sentir de fato o tal barulho,sem consciência alguma, só ouvia o tal ruido.Tentava me mover mas não conseguia,abrir os olhos era quase impossível,só me restava ficar alí,com o barulho de companhia,este que só minha pessoa parecia ouvir,pois mais ninguém se levantou para ver de que se tratava,de pronto lembrei-me,estava só...
Não sei que horas eram,só sei que ainda estava sem domínio sobre meu corpo,sobre minha mente,padecida ao gelado chão fiquei por longo tempo.Tempo esse que não sei exato,tempo esse que so fazia o som aumentar e se tornar constante a cada segundo de hora que aumentava.Queria gritar desesperadamente,pedir socorro,fui entrando em pânico,queria tampar os ouvidos mas não conseguia,a nesse momento a curiosidade de saber sobre tal ruido já tinha ido,deixado-me,eu apenas queria levantar dalí,tomar ciência de meu corpo,pois minha mente já havia recuperado.
Mais algumas horas pareciam ter passado,eu com o controle sobre minha mente retomado,não pude minuto algum esquecer o motivo que me fez desabar,era o barulho,que eu ainda não sabia identificar.A curiosidade me voltará,mas forte,agora não para saer de onde e, de que era o barulho,mas sim quem me golpeou.E o porquê de mesmo desacordada eu continuava a ouvir tal ruido,tudo isso acontecia juntamente com a esperança de alguém se levantar e, me tirar daquela situação incomoda.Ninguém aparecia,niguém,estava apenas eu em casa,sozinha...
Começo a sonhar,acho que eram sonhos,ouço diverssos barulhos,vozes,tento pedir socorro,mas ninguém me escuta,parecem não notare a presença de meu corpo alí,a agonía ia aumentando,me desesperava em momentos de suplício,principalmente ao barulho, que eu ainda não havia descoberto bolhufas sobre ele.Foi então que resolvi me acalmar,fiquei calada de fato,já que ninguém me ouvia,o barulho persistia,tanto que tudo começou a rodar no seu rítimo,era um rítimo que eu nunca tinha ouvido na vida.Ele parecia hipinotizar a todos,todos que o escutava,todos que lhe davam atenção.Daí parei e, me perguntei:_Que todos?Que outros barulhos?Tinha somente eu em casa,somente meu corpo no chão,estendido entre a sala de jantar,e a cozinha,sem sentidos,sem movimentação...Quem eram aqueles outros?E que barulho era esse,que me tirou o sentido do corpo?


Continua...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Veridicamente irreal

Veridicamente Irreal,foi uma séria qual começei em outubro de 2008.Teve somente dois capitulos e eu larguei de mão. Porem resolvi voltar,dei umas poucas modificadas...vou recomeçar e dependendo da repercução,continuarei.
_______________________________________________________________________________
Deu vontade de iventar uma outra pessoa,uma outra vida...então a partir de hoje todos os posts são voltados a estas alucinações minhas,que irá até quando eu decidi que é hora de parar.
H.L. Oliveira

Normalmente as estórias começam com "Era uma vez...",é mas eu descartei essa idéia,
talvez essa seja uma estória qual não deva se começar com está famosa frase.Ou não.

Já passaram alguns anos,já faz um certo tempo que tudo isso aconteceu,não sou muito boa com datas,minhas recordações são mais dos momentos.Não sei relatar de fato dia e hora que ocorrera tal acontecimento.Lembro que ainda era madrugada,o dia já bocejava a raiar querendo amanhecer,mas a lua ainda reinava no céu,este que começava a mudar do forte azul-negro,para um claro e aníl,fazia calor,se não me engano era primavera.Eu estava em meu quarto depois de mais uma noite em claro:
"Já não sei mais o que faço para dormir,simplismente minhas horas de sono são quase nada,mas meu corpo e mente parecem não padecer ainda".
Estava eu escrevendo,relatando mais uma bela madrugada em que minhas ideias,desconcertadas me fizeram perder o sono,quando um barulho...que não reconhecia,não identificava,de pronto me assustou.Fiquei com medo,pensei até em me esconder de baixo das cobertas,mas a curiosidade foi maior,parei o que fazia e fiquei atenta para ver se tal som se repetia.O silêncio reinou por alguns minutos,até o barulho interromper e se repetir,continuei sem saber do que era e, de onde vinha.Levantei-me da cama,fui até a porta,constatei que não vinha da sala,peguei em direção ao corredor de meia luz, olhei no banheiro,quartos e nada.Passei por mais uma sala,o barulho tornava-se cada vez mais frequente e forte,porém ainda indentificável,paro destraida quase chegando a cozinha, sou surpeendida por um estrondo,assustada pego-me sem reação,e sem força nas pernas,não corro,não ando,mal me mantenho de pé,sinto que vou desmorona..desmorono,e num único golpe caí em cheio,estatelada ao chão.
Foi então que tudo realmente começou,com um barulho,um único barulho.
Agora já podes entender o que vem a acontecer.


continua...

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Um camarada!

Uma dose de vodk !
Foi isso que ele pediu logo assim que chegou ao bar, puxou uma cadeira, sentou-se
retirou o esqueiro do bolso colocou o maço de cigarro sobre a mesa, pegou e correu os dedos por ele umas duas vezes rapidamente.
Em um único gole acabou com a dose, deu três tragadas, e deixou o cigarro queimar o pouco ainda que restava.
Acenou ao garçon, desta vez pede uma dose dupla de wisk, retirou uma caneta do bolso da camisa e num guardanapo escrevera " Não há álcool, nem tabaco que possa curar a dor de um amor, bebo e fumo pra me esconder, pra não lembrar das besteiras que fiz e tentar arrumar coragem para as que ainda vou fazer, panaca eu."
Deu o último gole, uma forte e única tragada num novo cigarro, pagou a conta , levantou-se e saiu porta a fora...deixou para trás o esqueiro, cigarro, bebida e um amor.
Levou consigo um novo desejo de viver, uma nova inspiração um novo amor, sabedoria.
Antes de cruzar a esquina profetisou : " Não há alegria sem melancolia, nem novo amor se por um antigo não sentiu dor."

ps.:post repetido...falta do que falar...aaah.
pps.: filosofia de buteco, será que realmente fez sentido????
ppps.: cada um tem uma maneira de pensar, então...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Transe TE.MpOrAl

O relógio vai marcando os segundos,
os minutos e as horas.
TIC TAC, TIC TAC.
Os meu olhos hipinotizados
seguem o badalo do relógio,
de um lado,para o outro, de um lado, para o outro...

EU TE AMO...

_Quem disse isso?

...EU TE AMO(gritando)...

_De onde vem essa voz?!Não conheço!

...EU TE AMO(berrando)...

Saio do transe temporal e, entro em outro,
meus ouvidos escutam algo lindo,mas de onde?De quem?
Procuro,mas não vejo ninguém.
_Fale mais uma vez, quero lembrar de sua voz,tenho a ligeira
impressão de já tê-la ouvido antes.

...silêncio...

_Diga,quem me fala coisas lindas?

TE AMO!!!!!

De repente um clarão iluminou tudo lá fora,
um trovão me desperta do transe sentimental,
que loucamente criava no vazio dentro daquela pequena casa,
dentro de mim.
Logo,descobri quem passou poir alí,
quem dizia que me amava.
Sim, era ela,a saudade, minha saudade, a ausência presente de quem amo.
O relógio continua marcando os segundos,
os minutos e as horas.
TIC TAC, TIC TAC!

ps.: depois dessa, definitiva confirmo o quanto sou maluquinha, hehe!
pps.:a saudade, por vezes, nos coloca meio sem chão...eu hein?!
ppps.:acho que isso é tudo...gostei de usar as onomatopéias.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

criatividade some.

É que as vezes dá um bloqueio criativo
e não sai nada
nem um poema,nem piada.
Daí ao pensar...
cria-se a sensação
de que parou de funcionar,
de está sem teto,sem chão.

Já não importa métrica,rima,verso
você apenas tem a vontade de chegar a uma conclusão.
Basta ter palavras escritas,que tenham sentido,
Basta uma ideia, que te cause o pensar
ou toque o emocional.
Beasta ser algo textual.


ps.:sim!!! Eu estou sem um pingo de criatividade.Isso me dá muitas das vezes.
pps.:tenho que aprender a dosar isso,quando estou criativa,estou até demais,mas quando não,pode contar que não sai nada de aproveitável.HUNF
ppps.:isso é tudo.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

sobre medo...I

E sentiras tanto medo
de sentir medo,
que medo, já não sentes mais.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

TUDO É DIVINO MARAVILHOSO...



TUDO É DIVINO MARAVILHOSO!

sem mais palavras, ainda busco sentindo para certas coisas.
e a vida continua...

ps.:foto:igreja matriz. Saquarema-RJ

Paz Bem e Luz!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Um domingo de outono

Era uma típica tarde de domingo outonal, na região laguna do Rio de Janeiro.Ora chuvia, outrora o Sol saia,a melancolia não a deixava,talvez saudade fosse a palavra certa.
Deitada no sofá ela olhava a frecha de luz vinda de fora, através da janela lateral, iluminando o canto da sala.Inquieta, levanta-se em direção a cozinha,onde enche a caneca com café,abre a porta que dá para a varanda dos fundos da casa.Como sempre era de costume fazer, abaixou-se até o rodapé da porta, admirando o carregado pé de acerola que reinava soberano dentre outros pés no quintal, o seu pensamento ia longe.Daquela varanda ela ouvia as ondar do mar quebrarem na beirada, pareciam estar tão fortes, seu pensamento viajava para cada vez mais distante.Logo seu cachorro lhe veio pedindo carinho,num áto involuntário e costumeiro ela o acariciava e ele sempre demostrava a mesma felicidade ao brincar com a dona.
O Sol,meio abusado, tentava se mostrar dentre o céu nublado, através dos galhos e folhas da grande amendoeira,atravessava seus raios, iluminando o rosto da tal sonhado menina.Ela em um impulsso, levantou-se, fechou a porta, pós a caneca sobre a pia e voltou ao sofá, a TV ligada não fazia diferença, seu pensamento...suas ideias ou diria, seu coração permanecia longe.
Em que tanto ela pensava? Talvez ela so estivesse esperando uma resposta, uma mensagem, talvez ela só sonhava em teletransportar-se para outro lugar, qual seu corpo não estava mais sim sua alma e coração. E a pergunta, foi respondida? Bem, eu só sei, que a menina ainda está sonhando.

ps.: eu me pego escrevendo e descrevendo cada momento.rs

quinta-feira, 26 de março de 2009

singela e simples infância rimada



O texto que vem acoplado ao desenho é:

"São momentos que o coração não devia ter memória
que as histórias não deviam ser contadas,
que os ponteiros do relógio não mais rodasse,
que a Terra não mais girasse,
que o Sol, não mais nascesse.

São momentos onde o silêncio é o melhor amigo
e o nada é a melhor companhia,
onde a solidão passa a ser meu nome.

São momentos em que não queria existir."

Bem, este singelo e simples desenho parece ter sido feito por uma criança,mas não fora, só que a idea é essa mesma. Dia desses enquanto brincava com primo/afilhado, notei sua forma de desenhar, o jeito que pegava no lápis e retratava tudo o que via, principalmente se tivesse sido em um filme ou livro, vendo meu molequinho de somente 4 anos desenhar com tanto gosto e desenvoltura, pensei comigo que crianças poderiam passar a entender poesias atraves dos desenhos. Vendo meu primo um pouco mais velho tentar ler uma poesia e em seguida me perguntar várias coisas, pude ter mais certeza ainda. Então me peguei na ideia de escrever simples poesias e ilustrá-las com desenhos "infantis" e que de tal forma transmitisse uma parte do ideal do escrito.
Vi meu primo que já sabe ler, ter menos dificuldade no entendimento e o menor fazer várias pergunta, do porque o menino estava com as mão nos olhos e ele mesmo criar as respostas dessas perguntas. Sei que não fiz nenhuma descorberta mirabolante, ou algo a típico, mas me deixou feliz ver pequenos seres animados em desvendar os mistérios e submundos que habitam esses dizeres, transcritos em versos e traduzidos simplesmente nos desenhos...Tenho uma pequena coletânea de poesias assim,acho-as interessantes, nesse ponto de vista, sinto que pela primeira vez, escrever me deu um sentido maior do que fugir da vida real, fazendo com que eu mudasse esse mundo, deixando mais significativo. Criança tem um poder gigantesco sobre tudo e todos, vê-los descobrindo coisas, muito me alegra, assim como quando os ouço cantando Chicas, Gonzaguinha e por aí vai.

Bem acho que falei um pouco demasiadamente...
ps.:sei que disse que no próximo post falaria de loucura ou amor, se notares com calma falei dos dois, é claro, pelo ponto de vista de cada um.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Falar sobre o quê? ...

...
Não quero dizer nada em vão,
Nem mentir,
Inventar,driblar,enganar,
Ou ilidur.

Quero ser o meu ontem,
Meu antes de ontem,
meu agora e o amanhã,
Lembrar das brincadeiras de roda
da saladamista: pera, uva, maçã...

O ser criança que mora em mim,
A pequena sincera que sempre vai existir,
Que o tempo tentará destruir,
Que a vida vai moldar,
Mas sempre vou ser a pessoa
que melhor me caberá.

Nesses últimas dias, me sinto tão cansada, a menina que antes virava duas noites numa boa, sem precisar tomar nada, que ficava ligadona só pela magía da madrugada,hoje não passa uma noite sem dormir, sente que está perdendo algo, que vive menos, quase não chega a existir. Fica um pouco paranóica, todo mundo só lhe pergunta do vestibular, não tem como esquecer, todos fazem questão de lembrar. Ela sabe o que quer, é decidida, mas teme a sí própria desapontar.Estuda um bocado, os olhos miopes vivem cada dia mais fechados, mas a mente sempre pronta a aprender algo a mais, ela quer informação, coisas novas, fazer descobertas, ela que conhecer cada canto desse mundo, cada música tocada, cada cura de doença e qual doença foi curada.
Ela se engana quando acha que não vive, pois vive, agora de maneira diferente...ela vive feito gente, gente grande, caíu no mundo adulto aos dezesseis e só reclama por já ter uma rotina, que ela pretende mudar, até porque fazer sempre as mesmas coisas, todos os dias,não dá.

E vai vivendo assim...essa é a vida dela, hoje, que pretende prestar vestibular.
Afinal porque decidí tudo rimar!?


ps.: tô cansada, mas não desanimada, é a vida é boa, só não é fácil. ;]
pps.: proximo post falarei de loucura, ou de amor...e não rimemos com dor.
ppps.: quem sabe qualquer dia desses eu volto com a minha série?!

domingo, 15 de março de 2009

Dia desses...

me fizeram a seguinte pergunta: Quem é você?
Bem quem sou eu? Poderia citar várias frases de Clarice Lispector, para responder,
como "quem se indaga é incompleto" ou "Sinceramente, vivo. Quem sou eu? Bem, isso já é demais" e tantas outras...mas dessa fez quis responder a tal pergunta, de uma maneira simples e cheia de caracteristicas.

Pois bem, sou eu uma menina com seus fagueiros dezesseis anos,carioca, mas que vive na região dos lagos, em uma simplória cidade, onde a paz reina e na maioria das vezes esquecemos que há assaltos e esse tipo de coisa. Nunca me interessei muito pelas pessoas da minha idade, sempre achei mais curioso trocar informações com pessoas mais velhas, estas sempre me chamavam mais atenção,também adoro a pureza e sinceridade que há nas crianças.Adoro cinema, é umas das minhas maiores paixões, já escrevi uma animação, um curta, um longa e só, já perdi a conta de quantos filmes vi, não vivo sem música, é praticamente impossível eu passar o dia sem ouvir Chicas, Chico Buarque, Roberta Sá, Mombojó, ou seja, toda boa música derradeiramente brasileira, que brota em cada chão dessa gigantesca terra. Já fiz teatro, já escrevi peças,já fiz adaptações, já fiz sapateado, surff,joguei volei e futebol. Já fui uma pseudo-atleta, tenho alguns quadros com minha assinatura, muitos desenhos e nenhuma auto caricatura. Escrevo um livro de poesias, das quais já escrevi mais de cem, não tenho medo da morte, sou cardiopata,curso o terceiro ano do segundo grau e quero fazer biomedicina na ufrj, mas pra qualquer faculdade que eu passar, ficarei muito feliz, pretendo daquí a alguns anos cursar medicina e poder trabalhar com crianças com Síndrome de Down.Carnaval pra mim é sagrado, saio em blocos, toco tamborim, assim como flauta e violão.Sou a irmã mais velha,botafoguense e portelence...falei precocemente mas hoje em dia sou calada, observadora e tímida, virginiana como manda o horoscópo.Adoro verde e lilás, sou fã da Mafalda e da Lilo, tenho dez furos na orelha e um pircing no tragus. Sou amiga e quero ser amiga sempre. Não faço questão de um milhão, mas quero a paz de ser livre.

Ta aí, mas não me falei por inteiro...Não posso me resumir, nem somar...como Lispector diz: " Eu não tenho enredo, sou inopinadamente fragmentada.Sou aos poucos, minha história é viver".

Então me pediram para me auto descrever em uma fase. Daí disse que não podia. percistiram na pergunta.Ok, me rendi, e respondi : Pessoas mais velhas me encantam, as da minha idade, muitas vezes me deixam intediada, e as mais novas são de verdade.

E pararam de me perguntar...até que berrei: INDAGAR É NÃO SE COMPLETAR.É SE PERDER,NÃO IMPORTA QUEM SOU, IMPORTA É QUE SOU, É VIVER"

PS.: PRA QUE PERGUNTAR A ALGUÉM COMO ELA É, SE VC SEMPRE VAI VE-LA A SUA MANEIRA?!(OU NÃO, OK!)

sexta-feira, 13 de março de 2009

Desnecessário "noventaedez" ¬¬'

Esse coisa de idade é engraçada... cada pessao lhe dá uma diferente, certo momento você é a pessoa mais velha do mundo, outrora é a mais criança de todas. Tem aquela fase em que se é velho demais pra brincar de boneca ou carrinho, ou se é novo demais para namorar e sair pelas noitadas sozinho. Se formos pensar em contá-la pela cabeça de cada um, será a maior troca de idades já vista, quantos não irão regredir, outros tão velhos serão. Para que uma idade no papél!? O que impota quantos anos eu tenho, faço tantas coisas sem imaginar se sou cronológicamente apropiável para faze-las. Ninguém acredita quando digo quantos anos tenho... sem problemas, pq a partir de certo momento passei a ter a idade que me dão. Não a que está registrada em um documento com a data do meu nascimento, serei eu velha o bastante para entender com gerações que viveram as boas épocas, dos tempos atrás...serei nova o bastante para estar atualizada ao que mais de moderno existe nesse futuro do presente.

E você quando anos acha que tenho?

...e isso importa?!

ps.: podem responder a pergunta. hihi
pps.: sua idade é você quem faz e os outros pitaqueiam!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Resolvi falar da saudade.

Falarei agora de saudade, a tão citada "presença da ausência de alguém".
Esse sentimento que todos sentem, mas apenas os brasileiros denominaram, algo que não conseguimos explicar, nos sentimos perto da pessoa que longe está, mesmo assim não deixamos de pronunciar a tão dita e sentida frase, "estou com saudades". Sentir saudade é ruim, é bom, é verdadeiro, é amar, é reciproco, ou não. Sentir falta com amor, carinho, admiração, uma pitadinha de dor e anguistia, lembraças de um tempo bom, acrescente um bocado de distância, falta de contato físico e por fim, temos ela, que nos acompanha desde que nascemos, com o passar do tempo, ganham novos personagens, protagonistas e antagonistas, novas intensidades e emoções, mas jamais deixa de ser "aquela saudade", que só quem sente pode saber o que ela é capaz de causar, nao há um dia se quer, que não sentimos saudades...de alguém, de uma época, do passado e até mesmo do futuro. A saudade daquilo que não aconteceu, ou que ainda acontecerá.
São pequeninas coisas que fazem esse sentimento brotar.

Ah, saudade, mal sabes o que me faz.
Ah, saudade... que o coração aperta.
Ah, saudade ,que existe só por existir.
Ah , saudade, grande que esse amor me faz sentir.
Ah saudade, que no peito bate...
grita, chora, sorri, suspira, jorra,
e de mim não sai.
Ah saudade, que invade e ficou em tempos atrás.

Eh saudade...boa!rs

quinta-feira, 5 de março de 2009

Amor de Almas.

Sabe-se que nenhum amor é maior do que, o amor entre duas almas.
Seres que por um acaso se encontraram no plano terreno,
e ganharam o dom de se amarem, carnalmente e espiritualmente.
Nada impede esse amor acontecer,
não há plenitude maior do que a junção desses corpos,
em um abraço, sendo únicos, uma única alma.
Além de um beijo, o querer bem, protejer, cuidar.
Amor sem fronteiras, ou barreiras.
Amor verdadeiro, sem crédulo, raça, cor, sexo...
Amor puro, onde se compartilha tudo, pelo simples desejo de dividir e juntos...viver.
Onde um sente o outro mesmo com a distância,
pois os corações batem juntos,
não há uma vida sem o outro,
assim como não há o "eu" sem o "você".

Helia L. Oliveira ou Lilo Oliveira ou Eu mesma! ¬¬'

segunda-feira, 2 de março de 2009

Do sábado de carnaval a quarta de cinzas!

É o carnaval vai dando tchau e os foliões já começam a fazer as contas para a próxima vez. Como diz a canção "todo carnaval tem seu fim", por isso brinquemos de ser felizes, sejamos felizes, pintemos os narizes.Quatro dias em que tudo é válido(em matéria de alegria, diversão e paz), em que se faz tudo o que se tem vontade. Então pq não fazer do ano todo carnaval, sejamos quem queremos, sem medo do que o outro irá pensar, mas sem esquecer dos problemas pelo qual o mundo passa(pq todo feriado é motivo pra esquecer do mundo á fora).
As alegrias e emoções que só o carnaval proporciona, não terminam na quarta-feira de cinzas, prorrogam-se aos tantos outros carnavais que virão.

Será que nos fantasiamos no carnaval, ou será que é no carnval que tiramos a fantasia, somos quem queremos ser e na quarta-feira de cinzas, colocamos a fantasia para enfrentar o resto do ano, o mundo real???!!!

Ser feliz é o que há!

Ah o carnaval! Não há festa mais bela!E agora? Tem alguns meses a serem vividos, então que sejam muito bem vividos!

"Queira ou não queira terminou o carnaval
mas não faz mal, não é o fim da batucada..."(Roberta Sá)

mais um mês de um novo ano II

"São as aguas de Março fechando o verão" (Tom Jobim)

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Sprite? só tem de limão ¬¬'

Durante um boa conversa , eu e uns amigos decidimos pedir algo no bar...estavamos centados, papo vai, papo vem, até que chega o garçon.
_Vão pedir algo?
Eu:_ sim sim, tem refrigerante?
Garçón: só temos "sprite" !
Eu: sem problemas, me vê um!
Amiga: Pra mim também.
Garçón:Só tem sprite de limão!
Todos: Oo!!!
Eu: e por um acaso existe sprite sem ser de limão, camarada?!
Garçón: tem do comu!!
Eu: amigo, SPRITE É DE LIMÃO!!!!
Garçón: tá bom então! (com cara de emburrado)!
Eu: é cada figura que me aparece...rsrsrs!

ps.: depois eu sou a ignorante.
pps.: ainda bem que ele deixou bem claro, que sprite só tinha de limão!

E por ai vai...

"Olho por olho, dente por dente!"
E depois ninguém sabe pq há tanto cego e banguela no mundo. HUNF

NADA

Amigos... o que somos sem eles??
Não aguentei de saudades, tive que voltar...a felicidade me invade. Agora é organizar a formatura, estudar, estudar e estudar.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

mais um mês de um novo ano.

"...todo mês de fevereiro morena, carnaval te espera..."
Roberta Sá

domingo, 11 de janeiro de 2009

Um camarada!

Uma dose de vodk !
Foi isso que ele pediu logo assim que chegou ao bar, puxou uma cadeira, sentou-se
retirou o esqueiro do bolso colocou o maço de cigarro sobre a mesa, pegou e correu os dedos por ele umas duas vezes rapidamente.
Em um único gole acabou com a dose, deu três tragadas, e deixou o cigarro queimar o pouco ainda que restava.
Acenou ao garçon, desta vez pede uma dose dupla de wisk, retirou uma caneta do bolso da camisa e num guardanapo escrevera " Não há álcool, nem tabaco que possa curar a dor de um amor, bebo e fumo pra me esconder, pra não lembrar das besteiras que fiz e tentar arrumar coragem para as que ainda vou fazer, panaca eu."
Deu o último gole, uma forte e única tragada num novo cigarro, pagou a conta , levantou-se e saiu porta a fora...deixou para trás o esqueiro, cigarro, bebida e um amor.
Levou consigo um novo desejo de viver, uma nova inspiração um novo amor, sabedoria.
Antes de cruzar a esquina profetisou : " Não há alegria sem melancolia, nem novo amor se por um antigo não sentiu dor."

ps.: filosofia de buteco, será que realmente fez sentido????
pps.: cada um tem uma maneira de pensar, então...

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Parabéns MÃE!!


Foto meio antiga, mas tá valendo até pq minha mãe não gosta de tirar foto então...^^ MÃÃE PARABÉNS!!!Essa mulher é a pessoa mais importante da minha vida, sem tirar nem por, eu posso não ter a mesma cor de pele, dos olhos ou mesmo tipo de cabelo(sou a cara do meu pai ¬¬'), mas por dentro somos completamente iguais, as implicancias, manías, a forma de pensar e os gostos. Posso dizer que esse mulher é a típica mulher brasileira que corre atrás,vai a luta e batalha pela vida. Mulher maravilha! Só eu sei o quanto ela batalhou, sofreu, sorriu, chorou o quanto humana ela é. QUANDO EU CRESCER QUERO SER IGUAL A ELA. Não podia ter filhos...oh eu aquí, e o poco que sou hoje devo a ela que foi quem me educou, quem me criou, quem me deu exporros...porém nunca me bateu, quem se viu louca com minhas doenças, febres e confusões. É alguém que eu só quero bem, ah se eu pudesse pagar por tudo que ela fez por mim, não tenho palavra pra descrever tudo o que sinto por ela. Mãe é mãe e não se discute... pra mim ela sempre será a MELHOR MÃE DO MUNDO. Digo isso somente para dar os parabéns...Mãe que você seja muito feliz hoje e sempre...muitos anos de vida, muita paz, e que eu não lhe de tanta preocupação rsrs... e para de implicar comigo ;p!
AMO MUITO MUITO MUITO.

2009!!

Nunca é tarde para desejar coisas boas...=D

Mais um ano chegando...
Um feliz ano novo!
Desejo que 2009 seja um ano de melhor entendimento humano que o respeito esteja acima das diferenças Muita paz...harmônia...amor...saúde...amadurecimento...muita festa...esperança e fé pois o resto corremos atrás Lembre-se não acomode ao que incomoda afinal os opostos se destraem e os dispostos se atraem!
Cada ano ganho é uma nova chance de fazer o melhor para nós, e para o mundo.Não estamos sozinhos, então não adianta pensar apenas no própio umbigo, sorria e veras que o belo da vida são as coisas simples...abrace, beije, faça amizades, divirta-se e esteja ao lado de quem ama.Devemos ser a mudança que queremos ver, por isso começe mudando por você.

"O TEMPO É QUE VAI PASSAR A GENTE SO VAI RODAR NA MESMA ILUSÃO DE RECOMEÇAR JOGUE TUDO PRO AR..."

Paz... Bem e muita Luz! Beijãozão e feliz 2000inove ;P

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

dia primeiro.

Li o jornal hj de manhã e as notícias do mundo eram: bombardei no Iraque deixou não sei quantos mortos e mais tantos feridos, carro bomba explode não Sei onde, na Tailândia um incêndio maa tantas pessoas e deixa outras várias feridas,bala perdida acerta pessoas durante a comemoração de reveillón.
A crise economica tende a aumentar durante o primeiro semestre de 2009.
Chuva alaga cidade mata 3 pessoas e deixa milhares desabrigadas.

É o ano começou bem... bem mal. =T e como diria a Mafalda : Pra que ano novo se contia tudo igual"
Mal dão um ano novo pra elas e já estão quebrando.

ps. feliz ano novo... e muita fé e esperança e que o resto de 2009 não continuem como esse primeiro.