quinta-feira, 7 de maio de 2009

Um camarada!

Uma dose de vodk !
Foi isso que ele pediu logo assim que chegou ao bar, puxou uma cadeira, sentou-se
retirou o esqueiro do bolso colocou o maço de cigarro sobre a mesa, pegou e correu os dedos por ele umas duas vezes rapidamente.
Em um único gole acabou com a dose, deu três tragadas, e deixou o cigarro queimar o pouco ainda que restava.
Acenou ao garçon, desta vez pede uma dose dupla de wisk, retirou uma caneta do bolso da camisa e num guardanapo escrevera " Não há álcool, nem tabaco que possa curar a dor de um amor, bebo e fumo pra me esconder, pra não lembrar das besteiras que fiz e tentar arrumar coragem para as que ainda vou fazer, panaca eu."
Deu o último gole, uma forte e única tragada num novo cigarro, pagou a conta , levantou-se e saiu porta a fora...deixou para trás o esqueiro, cigarro, bebida e um amor.
Levou consigo um novo desejo de viver, uma nova inspiração um novo amor, sabedoria.
Antes de cruzar a esquina profetisou : " Não há alegria sem melancolia, nem novo amor se por um antigo não sentiu dor."

ps.:post repetido...falta do que falar...aaah.
pps.: filosofia de buteco, será que realmente fez sentido????
ppps.: cada um tem uma maneira de pensar, então...

4 comentários:

Luíza Oak disse...

"Não há alegria sem melancolia, nem novo amor se por um antigo não sentiu dor."

Você escreveu tudo o que eu precisava ouvir no momento.
Desculpe-me mas eu preciso roubar essa frase só um pouquinho. Genial.

Walerie disse...

Isso dá um blues.

Bacana te encontrar por aqui também!
E mais uma vez, muito obrigada por toda força e incentivo que você tem me dado. É realmente gratificante!
Beijãaaao, saquaremeeeense! ehehe

Tamíres disse...

Aah, conversas de boteco sempre rendem boas histórias. Legal te encontrar por aqui também. (: Beijo!

André Luiz disse...

a-d-o-r-e-i esse texto hehhehehehe me imaginando no lugar do pseudo-homem no bar !
heliaaaaaaaaaaaaaaaaa \o/