Agora são exatamente 5:30, a pouco estava eu deitada sem um pingo de sono olhando o relógio,derrepente me vieram pensamentos,tentei desvialos,mas não adiantou,nessa hora me viotei para relógio e ele marcava 5:27,no MP3 tocava Chicas final de espumas ao vento e começo de uma entrevistas, esses minutos que se sucediam com eu ainda deitada foi marcado pela alegra voz de Isadora Medella,eu ali na cama a pensar..."irei me levantar,seguir no corredor de meia luz do amanhecer,chegar a sala de jantar para registrar no papel tudo o que se passava me minha cabeça"...a voz da minha mãe ecoava,vá dormir!Olha a hora!Mas eu já tinha visto,e não significava muito,os pensamentos eram mais fortes,levantei peguei um bloco de papel que estava esquecido na estante e uma caneta que descançava sobre a mesa,e analisei,que melhor utilidade teria se não deslizar sobre o papel para registrar pensamentos que seriam esquecisdos pelo sono...no MP3 ainda se ouvia Chicas mas a música já havia mudado, agora os versos eram de "O que não sou" o repertorio que ouvia se encaixava com todo o momento em volta,o dia já amanhece lá fora,os pássaros avisam o nascer de mais um dia,e a pergunta que me intrigava quando eu ainda estava deitada continuava,será que vale apena largar esse prazer de uma tranquila madruga de insônia em saqua,vendo o azulado amanhcer e ouvindo o papiar dos pássaro,por viver na selva predial,onde o amanhecer é cinzento,e o cantar dos pássaros da lugar as buzinas estressantes dos carros,ou lento quebrar das ondas à estigante pressa de quem passa á beira mar,será possível trocar o pôr-do-sol vagaroso e alaranjado por um acinzentado e rápido? Se na selva perdial até mesmo o sol se esconde mais cedo...como vive uma podre mortal desacostumada...e no MP3 se escutava a frase "e eu sei , a vida não para",acho que não poderia terminar com melhor música...ainda na voz do melhor quartedo de MPB se ouvia Paciência de Lenine...olho novamente o relógio que marca 5:50...agora que já tenho 20 minutos de minha vida relatada,irei voltar para cama,segui o conselho de minha mãe, e me entregar a Morfeu,só achava que não deveria deixar o sono esquecer o que me passava."Será que é tempo que lhe falta pra perceber..."
Helia Lorena Oliveira
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